domingo, 1 de fevereiro de 2009

EXCERTOS

Aqui deixamos alguns excertos da Mensagem do Presidente da Comissão Episcopal ds Vocações e Ministérios, Dom António Francisco dos Santos, para o Dia dos Consagrados.

"PARA MIM, VIVER É CRISTO"
A Igreja escolhe como Dia dos Consagrados a festa litúrgica da Apresentação do Senhor no Templo.
O Evangelho deste dia coloca-nos diante de uma singular Família de Nazaré. Maria e José decididos a cumprir as prescrições religiosas da sua terra preparavam-se para apresentar Jesus no templo de Jerusalém.
Nesse momento marcado do tempo são surpreendidos por duas pessoas, de idade avançada, que aguardavam esta hora.
Naquele momento e naquele lugar, ainda que de forma discreta e silenciosa, é Deus o protagonista da história e o centro do acontecimento. Simeão e Ana apenas realçam o valor desta presença, o significado existencial e histórico da promessa divina cumprida e o sentido deste gesto de apresentação e de consagração de Jesus no templo santo de Deus.
Quem, melhor do que Paulo, discípulo chamado por Cristo e seduzido pelo Reino, conseguirá dizer com esta verdade e clareza: "para mim, viver é Cristo"?
Quem, melhor do que os consagrados(as) entregues a Deus para servir humanidade, afirmará diariamente com igual coerência e com a mesma autenticidade: "para mim, viver é Cristo"?
O consagrado encontra, ao jeito dos discípulos de Jesus na escola do mestre, no silêncio contemplativo, na escuta atenta e orante da Palavra e na experiência intensa da missão a sua razão de ser e de viver.
Por outro lado, continua sempre um permanente inquieto na busca do mistério eterno de Deus que o ama e o escolheu desde sempre e para sempre.
Ao mergulhar no mistério de Deus, o consagrado(a) reencontra e refaz diariamente na sua vida e missão este amor original de Deus que o escolheu. Daí emerge igualmente no(a) consagrado(a) em cada manhã a liberdade, a disponibilidade e a abertura para a compreensão dos caminhos que urge percorrer para que "o Evangelho seja colocado na vanguarda do tempo" e na universalidade das culturas, como tão bem o soube fazer S. Paulo.

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