sábado, 29 de maio de 2010

Avisos

SEGUNDA | 31
Visitação de Nossa Senhora (Festa)

TERÇA | 01
São Justino, Mártir (MO)

QUINTA | 03
Solenidade do Santíssimo corpo e Sangue de Cristo (CORPO DE DEUS))
É dia de preceito, sendo o horário das missas o mesmo dos domingos, havendo Eucaristia às 10h.00, 11h,30 e 18H,30.
Após a Eucaristia das 18H.30 o Santíssimo estará exposto até às 21H.45.

DIA DA IGREJA DIOCESANA
No próximo Domingo, dia 6 de Junho, ocorre o Dia da Igeja Diocesana. Para que maior número de fiéis possa participar nas actividades desse dia, que decorrerá no Parque de Exposições, Somente haverá missa às 10H.00 e 19H.00, sendo suprimida a Eucaristia das 11H.30.

A partida para a Peregrinação Nacional ao Santuário do Menino Jesus de Praga, que se realiza no próximo Domingo, dia 6 de Junho, será às 7H.30, junto à “Pastelaria Latina”. Ainda há alguns lugares disponíveis.

O milagre de Lanciano

Há já alguns meses alguém me pediu que escrevesse na nossa “Chama Viva” acerca do Milagre de Lanciano. Então respondi que o faria por ocasião da Solenidade do Corpo de Deus, porque me parecia que era o momento mais oportuno, porque está relacionado com a Eucaristia e com a Transubstanciação.
O Milagre de Lanciano é considerado um dos interessantes milagres eucarísticos dos cerca de 130 que presumidamente ocorreram ao longo dos séculos.
Este milagre teve lugar na cidade Italiana de Lanciano. Um dos monges do mosteiro de São Legoziano vivia atormentado pela dúvida da Transubstanciação, o momento da consagração, em que se o pão e o vinho se convertem no Corpo e no Sangue de Jesus. Um dia quando celebrava a Eucaristia a Hóstia apresentava, como ainda hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornando-se rósea se iluminada pelo lado oposto, e tinha uma aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa (entre amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes. Inicialmente essas relíquias foram conservadas num tabernáculo de marfim e, a partir de 1713, até hoje, passaram a ser guardadas numa custódia de prata, e o Sangue, num cálice de cristal.
A partir de 1574, aos reconhecimentos eclesiásticos do milagre, acrescentaram-se pronunciamentos científicos.
Em Novembro de 1970 os fragmentos foram submetidos a uma análise científica tendo os investigadores chegado à conclusão de que a carne é carne verdadeira e seria do tecido muscular do coração, e o sangue é sangue verdadeiro.
A carne e o sangue seriam do mesmo grupo sanguíneo (AB) e pertencem à espécie humana.
Supõe-se que o sangue “AB” é também o tipo de sangue encontrado no Santo Sudário, sendo este grupo sanguíneo muito comum entre o povo Judeu.

O rosto de Deus

Celebramos neste domingo a festa da Santíssima Trindade. É através dos textos bíblicos que nós descobrimos o rosto de Deus, e penetramos no Mistério da Santíssima Trindade, desse único Deus e da comunhão que existe entre as Três Pessoas Divinas, e da imagem que tivermos de Deus, depende em grande parte a nossa relação com Ele: a de criaturas, de escravos ou de filhos.
A Igreja celebra no Domingo após o Pentecostes a Festa da Santíssima Trindade. Ainda que nos possa parecer desnecessária, pois quer nas nossas orações, pessoais ou comunitárias, bem como nas nossas celebrações eclesiais quase sempre, nos dirigimos e celebramos o Deus Uno e Trino.
No entanto a Festa da Santíssima Trindade é como um resumo de tudo o que fomos celebrando ao longo do Tempo Pascal: o Pai ofereceu-nos a salvação mediante a entrega pascal do seu Filho e agraciou-nos com o dom do seu Espírito, permitindo-nos uma visão global da História da Salvação.
É através dos textos bíblicos que nós encontramos um retrato de Deus, e penetramos no Mistério da Santíssima Trindade, desse único Deus e da comunhão que existe entre as Três Pessoas Divinas, e da imagem que tivermos de Deus, depende em grande parte a nossa relação com Ele: a de criaturas, de escravos ou de filhos.
Esperando que nos sirva de catequese aqui deixamos um excerto de um artigo, cujo autor não nos foi possível identificar:
“As três pessoas da Santíssima Trindade estabelecem uma comunhão e união perfeita, formando um só Deus, e constituem um perfeito modelo transcendente para as relações interpessoais. Elas possuem a mesma natureza divina, a mesma grandeza, sabedoria, poder, bondade e santidade, mas, em algumas vezes, certas actividades são mais reconhecidas em uma pessoa do que em outra. As funções, as suas principais actividades desempenhadas e o seu modo de operar está registado nas Sagradas Escrituras e claramente resumido no Credo Niceno-Constantinopolitano, que todos os domingos professamos na Eucaristia.
Pai – Não foi criado nem gerado. É o ‘princípio e o fim, princípio sem princípio’ da vida e está em absoluta comunhão com o Filho e com o Espírito Santo. Foi o Pai que enviou o seu Filho, Jesus Cristo, para salvar-nos da morte espiritual, pelo sacrifício vigário. Isto revela o amor infinito de Deus sobre os homens e o não-abandono aos seus filhos adoptivos. O Pai, a primeira Pessoa da Trindade, é considerado como o Pai Eterno e perfeito. É atribuído a esta pessoa divina a criação do mundo.
Filho –Gerado pelo Pai e consubstancial (pertencente à mesma natureza e substância) a Ele. Não foi criado pelo Pai, mas gerado na eternidade da substância do Pai. Encarnou-se em Jesus de Nazaré, assumindo assim a natureza humana. O Filho, a segunda Pessoa da Trindade, é considerado como o Filho Eterno (Filho sob a óptica humana no sentido de que se tornando homem, deixou sua divindade, tornando-se totalmente dependente de Deus), com todas as perfeições divinas: a Ele é atribuída a redenção (salvação) do mundo.
Espírito Santo – Não foi criado nem gerado. Esta Pessoa Divina personaliza o Amor íntimo e infinito de Deus sobre os homens, segundo a reflexão de Santo Agostinho. Manifestou-se primeiramente no Baptismo e na Transfiguração de Jesus e plenamente revelado no dia de Pentecostes. Habita nos corações dos fiéis e estabelece entre estes e Jesus uma comunhão íntima, tornando-os unidos num só Corpo. O Espírito Santo, a terceira Pessoa da Trindade, é considerado como o puro nexo de amor. Atribui-se a esta pessoa divina a santificação da Igreja e do mundo com os seus dons.”
Este é o nosso Deus, o Deus em que acreditamos, um Deus que é família, comunidade. Um Deus que não está longe dos homens, mas está com os homens, é o Emanuel, o “Deus-connosco”, como explicou o Anjo Gabriel a Maria, no momento da Anunciação.
O Deus dos Cristãos, não abandonou a humanidade à sua sorte, com a Ascensão de Jesus aos Céus, pois o mesmo Filho de Deus nos prometeu o Paráclito, o Espírito Santo, cuja promessa foi cumprida em dia de Pentecostes.
É esse mesmo Espírito, que já estava presente no momento da criação, como podemos ler no livro do Génesis: “O Espírito de Deus movia-se sobre a superfície das águas” e que continua vir até nós quer nos sacramentos, e especialmente no Baptismo e na Confirmação, ou Crisma, continuando presente na acção santificadora da Igreja, e no coração dos fiéis, revelando a bondade de Deus.
756 I Chama Viva do Carmo, Maio 30, 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Avisos

DOMINGO | 23
Solenidade de Pentecostes
» Com esta solenidade encerramos o Tempo Pascal. Retomamos o Tempo Comum, sendo as leituras da missa da oitava semana.

TERÇA | 25
Santa Maria Madalena de Pazzi, religiosa (MO)

QUARTA | 26
São Filipe de Néri, presbítero, (MO)

QUINTA | 27
Quinta-feira do Menino Jesus
» 18H.00: O Clube do Menino Jesus reza a Coroinha

FESTA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
No próximo Domingo, dia 30, celebramos a Festa da Santíssima Trindade.

Mês de Maria
Neste mês de Maio, durante a semana, procuraremos, solenizar a Oração do Terço em honra de Nossa Senhora.

As pessoas que se inscreveram na Peregrinação Nacional ao Santuário do Menino Jesus de Praga, já podem levantar os respectivos bilhetes. Ainda há alguns lugares disponíveis.

Ecos de uma viagem

Qualquer viagem de um Papa a qualquer país move multidões. Já assim acontecera quando o papa Paulo VI peregrinou a Fátima no Quinquagésimo aniversário das Aparições em 13 de Maio de 1967. O mesmo sucedeu como o Papa João Paulo II nas visitas realizadas a Portugal em Maio de 1982, em 1991, no mesmo mês, e em 13 de Maio do Grande Jubileu do ano 2000, por ocasião da beatificação dos Bem-aventurados Francisco e Jacinta.
De 11 a 14 de Maio do presente ano coube a vez de Portugal receber a visita do sucessor de Pedro, o Papa Bento XVI. Como ele o disse, também como peregrino de Fátima.
Havia muita expectativa acerca da viagem do Santo Padre a Portugal, pois acontecia num momento em que a Igreja e o Papa estavam sob fogo, e muitos interrogavam-se qual seria o acolhimento de Sua Santidade em Portugal, onde os meios de comunicação pareciam ávidos de encontrar novos escândalos no seio da Igreja.
Felizmente que os católicos portugueses souberam responder à altura, e foi lindo ver aquelas dezenas milhares de pessoas participar na Eucaristia no Terreiro do Paço, e aqueles onze mil jovens a fazer uma serenata ao Papa, junto do edifício da Nunciatura, onde Bento XVI se preparava para descansar.
Em Fátima, onde por si o dia 13 de Maio, congrega milhares de peregrinos o Papa pode respirar a fé do povo português (e não só).
Finalmente no dia 14 na cidade do Porto o norte de Portugal disse “sim” enchendo a Avenida dos Aliados e as ruas que para lá convergem, bem como outras praças próximas.
Pena foi que um grupo de pessoas andasse, quer em Lisboa quer no Porto, a distribuir um qualquer panfleto denegrindo a pessoa do Papa, pessoas essas que dizem paladinas da liberdade, que são acérrimas defensoras dos direitos dos animais e até confessam respeitar os sentimentos religiosos dos outros, mas não respeitam a pessoa do Papa nem dos católicos; também lamentamos que um grupo de jovens andasse a distribuir preservativos confundido a visita do Papa a Portugal com um qualquer festival de Verão.
Contudo, valeu a pena

Assim nasceu a Igreja

Embora a Igreja tenha nascido do “Lado aberto de Cristo”, ela ganha forma e dinamismo a partir do Pentecostes. É então que a Igreja apresenta a sua face universal, e desde já reconhece que o Evangelho deve ser levado a todos os confins da terra. Também nós devemos estar receptivos à vinda do Espírito Santo; devemos aceitar os seus dons e também, tomar consciência de que nos devemos empenhar na missão de anunciar o Evangelho aos homens do nosso tempo.
Foi há cinquenta dias que a comunidade cristã se reuniu, em júbilo, para celebrar a Solenidade da Páscoa, e hoje encerramos este tempo pascal com a Solenidade de Pentecostes.
Esta festa Litúrgica começou sendo simplesmente, e ainda continua a sê-lo, o quinquagésimo dia de Páscoa, e “Pentecostes” simplesmente quer dizer cinquenta dias, sendo desta forma o solene encerramento do ciclo pascal.
Desde finais do século IV, “o dia de Pentecostes” começa a ficar marcado, de uma forma especial, pela comemoração da descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. É o dia em que a Igreja dirige, duma maneira especial, a sua atenção para a terceira Pessoa da Santíssima Trindade, pelo que não admira que em tempos passados se tenha pretendido desligar esta Solenidade da Festa Páscoa, ou melhor, convertê-la numa outra Páscoa, com a respectiva vigília, com baptismos, e outros adereços próprios e típicos da Solenidade da Ressurreição.
A Solenidade de Pentecostes ajuda-nos a descobrir a dupla relação entre Pentecostes e Páscoa, entre o mistério do Espírito Santo e o mistério de Cristo morto e ressuscitado. Ainda em vida Jesus tinha prometido aos seus discípulos o dom do Espírito Santo, por isso Jesus apressa-se a comunicar o Espírito, no dia da sua Ressurreição, na sua primeira aparição aos apóstolos.
No entanto, a acção do Espírito Santo na Igreja não é mero suceder a Cristo nem muito menos suplantá-l’O, mas sim levar á plenitude a obra de Cristo no mundo. É acção do Espírito Santo perpetuar a presença invisível e perene de Cristo e da sua obra; desvendar, no tempo e no espaço, todo o mistério de Cristo; ajudar-nos a interiorizar e a assimilar a salvação de Cristo.
Poderíamos dizer que o Pentecostes é a “Festa da Igreja”, pois o acontecimento que hoje celebramos comemora o nascimento ou revelação da Igreja.
O Espírito foi desde o início, a alma da Igreja nascente. Assim como o primeiro homem, modelado do pó da terra, como nos narra o livro do Génesis, só se torna um ser vivo quando o Senhor Deus insuflou-lhe pelas narinas o sopro da vida, o mesmo sucede com a Igreja; o Evangelho de São João, diz-nos que Jesus na tarde daquele dia, o primeiro da semana, soprou sobre os apóstolos e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos”.
Por sua vez o livro dos Actos dos Apóstolos,
diz-nos que a efusão do Espírito foi acompanhada por uma espécie de línguas de fogo que poisaram sobre os apóstolos, enchendo-os com o Espírito de Deus que os transforma fazendo com que eles comecem a anunciar o Reino exprimindo-se nas línguas de cada um dos ouvintes, e eles eram “partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia, vizinhos de Cirene, colonos de Roma, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes”.
Podemos pois dizer que, embora a Igreja tenha nascido do “Lado aberto de Cristo”, ela ganha forma e dinamismo a partir do Pentecostes. É então que a Igreja apresenta a sua face universal, e desde já reconhece que o Evangelho deve ser levado a todos os confins da terra, e aos homens de todas as raças do mundo.
Assim compreenderam os Apóstolos, deixando aquelas estreitas terras da Palestina para levaram o Evangelho de Jesus a todas as paragens e povos então conhecidos.
Em dia de Pentecostes também nós devemos estar receptivos à vinda do Espírito Santo; devemos aceitar os seus dons e também, tomar consciência de que nos devemos empenhar na missão de anunciar o Evangelho aos homens do nosso tempo.
No Cenáculo os Apóstolos começaram a falar outras línguas. Hoje cabe-nos a nós fazer outro tanto. É verdade que quem parte em missão tem necessidade, por vezes, de aprender uma língua diferente da materna, mas a nós só se exige que falemos uma linguagem capaz de ser entendida por todos os homens, a linguagem do Amor que se encontra disponível no Evangelho de Jesus!
755 I Chama Viva do Carmo I Maio 23, 2010

domingo, 16 de maio de 2010

Orar com um soneto

A oração faz parte da vida do cristão. Embora muitos cristãos digam que não sabem como rezar, podemos dizer que há muitas maneiras de o fazer, e também há bons mestres espirituais que nos podem ajudar a orar com maior proveito, como por exemplo Santa Teresa ou São João da Cruz, nossos fundadores.
Outrora, como aliás ainda hoje, os judeus costumavam rezar recitando os salmos do saltério.
Também a Igreja tem um predilecção pelo Saltério rezando com os salmos em diversas ocasiões do dia, como seja de manhã, com a Oração de Laudes, à tarde com a Oração de Vésperas, e à noite com a Oração de Completas, para além da chamada Oração Intermédia e o Ofício de Leituras.
Hoje trazemos à nossa “Chama” um soneto, que simultaneamente é um hino da Oração de Laudes da última semana do Tempo Pascal.
Sem qualquer outro comentário, aqui o transcrevemos para que através da sua meditação possamos fazer a nossa oração:

Lá Vos tornais, Senhor, onde subistes
Para lá nos subir donde descestes;
Nascestes para nós, por nós morrestes,
morto por nos dar vida ressurgistes.

A nossa humanidade que vestistes,
Vestida para o Céu levar quisestes;
E tudo quanto nela merecestes
Connosco livremente repartistes.

O nascer, o morrer, o ressurgir,
O subirdes ao Céu por nos mostrar
O caminho por onde havemos de ir.

Tudo tem muito em si que contemplar;
Mais, muito mais em mim ver-Vos partir,
Sem Vos poder, meu Deus, acompanhar.

Avisos da semana

DOMINGO 16
Solenidade da Ascensão do Senhor
» Celebramos hoje o Dia Mundial das Comunicações Sociais
» Início da novena (semana) do Espirito Santo

SÁBADO 22
Santa Joaquina de Vedruna, religiosa, Fundadora das Carmelitas da Caridade (MF)

SOLENIDADE DE PENTECOSTES
No próximo Domingo, dia 23, celebramos a Solenidade de Pentecostes, com que encerramos o Tempo Pascal.

Mês de Maria
Neste mês de Maio, durante a semana, procuraremos, solenizar a Oração do Terço em honra de Nossa Senhora.

Encontram-se abertas as inscrições
para a Peregrinação Nacional ao Santuário do Menino Jesus de Praga, que se realiza no dia 6 de Junho.

Viagem a Hungria, Eslováquia e Austria
De 20 a 27 de Julho vai ralizar-se uma viagem a estes países. os intessados podem pedir informações na sacristia ou pelo telefone 234422319

Ascensão: Convite a dar testemunho

Celebramos hoje a Solenidade Ascensão, mas não podemos olhar para este acontecimento como uma coisa do passado. Se nos alegramos, e damos graças, por Jesus ter cumprido integralmente a sua missão, abrindo-nos, de par em par, de novo as portas do Paraíso, também não podemos esquecer, que Jesus nos ordenou que fôssemos suas testemunhas “em Jerusalém, e em toda a Judeia, e na Samaria e até aos confins do mundo”, isto é, em toda a parte!
Quarenta dia depois da Páscoa, a Igreja celebra a Solenidade da Ascensão do Senhor, embora em alguns países, por questões pastorais, a mesma tenha lugar no sétimo Domingo de Páscoa.
Nesta Solenidade celebramos o regresso de Jesus para o seio do Pai, depois de ter cumprido a sua missão na terra, pelo que a Ascensão é a plena glorificação de Jesus, o Filho de Deus.
Partindo das leituras da Eucaristia desta Solenidade, onde por sinal a primeira, do livro dos Actos dos Apóstolos, e o trecho do Evangelho, ambos atribuídos a São Lucas, apresentam-nos uma pequena discrepância acerca do local onde teve lugar a Ascensão, e que se torna mais confuso se o confrontarmos com os relatos de outros evangelistas. Mas, afinal, onde foi o local da Ascensão? Segundo São Mateus a Ascensão terá tido lugar num monte da Galileia, como se depreende das suas palavras: “os discípulos partiram para a Galileia, em direcção ao monte que Jesus lhes indicara”, enquanto Lucas afirma que a Ascensão teve lugar na Judeia, perto de Jerusalém. De facto no livro do Actos dos Apóstolos diz que estando Jesus com os discípulos à mesa, “mandou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa o Pai”. Depois de lhes prometer o Espírito Santo “elevou-se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos”. Já no trecho do Evangelho que nos é oferecido nesta Solenidade de Ascensão, São Lucas diz que “Jesus levou os discípulos até junto de Betânea e, erguendo as mãos, abençoou-os; enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi elevado ao Céu”.
Estas discordâncias pouco importante, já que o que São Lucas pretende assinalar no relato da Ascensão é a missão da comunidade dos discípulos, que durante quarenta dias, após a Ressurreição, saboreou, em diversas ocasiões, a presença do Mestre em outras tantas aparições. Com a Ascensão terminam as aparições do Ressuscitado e surge a tensão entre a ausência do Senhor e, ao mesmo tempo, a sua presença, e desta forma, São Lucas une intimamente a ausência do Ressuscitado com o Dom do Espírito Santo.
Com a Ascensão a comunidade dos discípulos ganha a configuração de uma comunidade profética que recebe o Espírito de Jesus para continuar sua missão. Antes de subir para o Pai, Jesus confiou aos discípulos a missão de serem suas testemunhas em todos os cantos da terra, durante todo o tempo que dure a historia dos homens. Eles tinham que receber a chama das mãos de Cristo, para iluminar os povos do seu tempo, e passar depois essa mesma chama a outros homens, que com dinamismo e ilusão continuaram a levar essa mesma luz de Cristo a tantos outros homens. Tal como o Senhor ordenou, assim eles o fizeram. Com a sua pregação, e sobretudo com exemplo de vida os apóstolos deram testemunho de Jesus Cristo, incendiando o gélido mundo de então e atearam o fogo que Jesus trouxe para incendiar a terra inteira.
Tradicionalmente, a festa da Ascensão era celebrada, pelos cristãos, com grande adesão e esplendor pois a Ascensão significa e simboliza o triunfo de Cristo sobre o corpo e sobre a matéria. Se nós seguimos a Cristo aqui, na terra, ascenderemos também, como Ele, depois da nossa passagem sobre a terra, até ao mesmo Céu. O nosso destino, como confessa a Igreja, não é tornarmo-nos pó no sepulcro; não somos só um pouco de carne que se desidrata e morre para sempre. A festa da Ascensão está assim intimamente relacionada com a Páscoa, com a festa da Ressurreição.
Mas a Ascensão é simultaneamente a plena glorificação de Jesus. Aquele que se humilhou, tomando a nossa condição humana, e que passou pelo escândalo da Cruz é glorificado sentando-se à direita do Pai, como confessamos no Símbolo dos Apóstolos, o Credo.
Entre flores, e nostalgia, contudo, não podemos olhar para a Solenidade da Ascensão, como uma coisa do passado. Se nos alegramos, e damos graças, por Jesus ter cumprido integralmente a sua missão, abrindo-nos, de par em par, de novo as portas do Paraíso, também não podemos esquecer, que Jesus nos ordenou que fôssemos suas testemunhas “em Jerusalém, e em toda a Judeia, e na Samaria e até aos confins do mundo”, isto é, em toda a parte!
754 I Chama Viva do Carmo Maio 16, 2010

sábado, 8 de maio de 2010

SANTO PADRE, SEDE BEM-VINDO!


Desde as suas origens Portugal esteve sempre ligado à igreja. Nasceu graças às Cruzadas do Ocidente, e de Roma recebeu o reconhecimento como País. Já lá vão muitos séculos, mas os últimos papas, desde joão XXIII até João Paulo II, todos visitaram Portugal, peregrinando a Fátima, ainda que alguns nessa ocasião não fossem Chefes da Igreja. Agora que Bento XVI percorre um caminho que, por sinal já conhece, só nos resta dizer: Santo Padre, Sede Bem-vindo!

É já no próximo dia 11, Terça-feira que Sua Santidade, o Papa Bento XVI, inicia a sua visita a Portugal. Oportunamente a Conferência Episcopal Portuguesa emitiu uma nota acerca deste acontecimento de suma importância para a Igreja de Portugal.
Da mesma, reproduzimos alguns excertos:
“A visita do Papa Bento XVI a Portugal é um acontecimento de singular importância e, por isso, deve ser preparada condignamente, não apenas no brilho exterior e no ambiente festivo, mas sobretudo no horizonte da fé, da construção da unidade eclesial e de uma sociedade mais justa e fraterna. Vem até nós como peregrino e a Igreja em Portugal deverá caminhar com o sucessor de Pedro, redescobrindo no cristianismo uma experiência de sabedoria e missão. Sabedoria vivida no conhecimento das realidades terrestres, a partir de uma referência a valores, de modo que, na fidelidade à identidade cristã, sejamos capazes de dar um contributo positivo à construção de uma sociedade mais justa; missão como itinerário de uma vida que se quer mergulhada no mundo, mas diferente em opções e atitudes, e que, sobretudo pelo exemplo, anuncia Cristo e a sua boa nova.”
Depois, de exortar os fiéis a fazer uma preparação adequada, tendo como ponto de partida a mensagem quaresmal que o Sumo
Pontífice, dirigiu a toda a Igreja, e da Festa da Páscoa, que ainda estamos a viver, prossegue:
“A visita do Papa não é apenas a Lisboa, a Fátima e ao Porto, mas a todo o Portugal, a todos os portugueses e também aos nossos irmãos imigrantes que trabalham e convivem connosco. O Papa a todos quer saudar, independentemente do seu credo ou da sua ideologia.
Assim, a nossa presença nos diversos momentos e lugares do programa da visita, testemunhará o amor ao Papa e a vontade explícita de aceitar as suas propostas. Para facilitar a comunicação, foi criado um site oficial – www.bentoxviportugal.pt – onde é possível encontrar as mais variadas informações, de modo a dinamizar a preparação, a realização e a continuidade da visita.”
E Continua:
“A nossa tradição cristã está marcada pelo respeito, apreço e fidelidade à Igreja de Roma. A cátedra de Pedro e dos seus sucessores, como recorda S. Inácio de Antioquia, é ‘a que preside na caridade’, entre todas as Igrejas locais.
Preparar a visita do Papa Bento XVI e acolher os seus desafios deverá desenvolver em nós os dinamismos seguintes:
- Reavivar a nossa fé através de um encontro mais consciente com a Palavra de Deus, dando às nossas comunidades um rosto missionário.
- Dinamizar a nossa esperança, para podermos abrir caminhos de solução às dificuldades e crises que a nossa sociedade atravessa.
- Revigorar a nossa caridade, dando maior consistência aos inúmeros espaços de solidariedade e acção social, como resposta aos dramas da sociedade, particularmente as novas formas de pobreza.
- Fortalecer a nossa unidade através de um projecto de pastoral comum, acolhido por todas as comunidades, com o intuito de poder responder às alterações civilizacionais em que vivemos.”
Para alcançar tais fins, a referida Nota Pastoral apresenta algumas sugestões para a preparação da visita do Santo Padre a Portugal:
- Colocar esta visita nas intenções da oração pessoal e comunitária.
- Aproveitar as acções de formação que a Igreja costuma promover (Retiros, Cursos, Encontros, Palestras, Publicações) para abordar temas relacionados com o Papa [...].
- Promover e facilitar a participação nas celebrações eucarísticas presididas pelo Santo Padre em Portugal [...] .”
E termina com um apelo:
“Queremos apelar a todos, para que não deixem que esta visita do Santo Padre se esgote num mero acontecimento passageiro, porventura muito participado e festivo, mas que seja antes uma semente que germine e dê frutos de renovação espiritual, apostólica e social.”
A nós só nos cabe dizer do fundo do coração: Santo Padre, SEDE BEM-VINDO!

nº 753 I 09 maio ‘10

COMENTÁRIO


O trecho do Evangelho que hoje nos é oferecido, aliás, como o do passado Domingo, faz parte do diálogo de Jesus com os seus discípulos na véspera da sua paixão. Tal situação de despedia poderia levar-nos a pensar que Jesus usasse uma linguagem de tristeza e tivesse um semblante pesado, pois estava à beira do doloroso sacrifício da Cruz e da iminente morte. Contudo, tal não sucede porque a sua morte vai permitir que Ele vá reencontrar-se com o Pai. Este modo de ver deve constituir para os discípulos motivo de alegria e não medo ou tristeza.
O regresso de Jesus ao Pai, não é um abandono dos discípulos, mas pelo contrário, torna-se para eles um maior auxílio, porque desde então poderão contar não só com a presença do Mestre, mas também com o Pai, a quem se juntará a presença do Espírito Santo, que os conduzirá a uma melhor compreensão das palavras de Cristo e uma maior interiorização e compreensão das mesmas.
Por essa razão os discípulos devem sentir-se em paz, e viver em serenidade já que não há nenhuma razão para a intranquilidade ou medo para quem faz a opção por Jesus, isto é, para quem ama Jesus mais do que a antiga Lei.
No entanto, isto só acontecerá se os discípulos se dispuserem a amar Jesus, a guardar os seus mandamentos.
A quem ama, e amar, na linguagem cristã, não se limita a um mero sentimento, mas a viver de acordo com o pensar de agir do Mestre, Jesus diz que não ficará “órfão”, não ficará abandonado ou esquecido, pois Ele pedirá ao Pai que lhe envie o Paráclito, que estará sempre com aqueles que O amam.
Guardar a palavra de Jesus não é cumprir algo que está mandado, mas sim expressar um amor que se tem a Jesus. Se o Pai e Jesus ainda não construíram a sua morada em cada um de nós é sinal que ainda não amamos verdadeiramente o Filho de Deus, o Ungido do Pai.

nº 753 I 09 maio ‘10

AVISOS


QUARTA I 12
Bem-aventurada Joana de Portugal, Virgem, Padroeira da Cidade de Diocese de Aveiro (Solenidade)

QUINTA I 13
Nossa Senhora de Fátima (Festa)
» 18.30: Celebração das Rogações: Neste dia rezamos pela bênção do trabalho e de um modo especial pelo trabalho do campo.
» Exposição e Adoração do Santíssimo: Desde o final da missas das 18H.30 até às 21H.45.

SEXTA I 14
São Matias, Apóstolo (Festa)

ASCENSÃO DO SENHOR
No próximo Domingo, dia 16, celebramos a Solenidade da Ascensão do senhor

Mês de Maria
Neste mês de Maio, durante a semana, procuraremos, solenizar a Oração do Terço em honra de Nossa Senhora. E desde já convidamos os fiéis a participar nesta oração Mariana.

Encontram-se abertas as inscrições para a Peregrinação Nacional ao Santuário do Menino Jesus de Praga, que se realiza no dia 6 de Junho.

nº 753 I 09 maio ‘10

sábado, 1 de maio de 2010

3 EMES: MAIO, MARIA E MÃE


Chegamos ao mês de maio. É o mês das flores, mas também é o Mês de maria. De facto foi neste mês, no dia 13 d maio de 1917, que Nossa Senhora apareceu em Fátima aos pastorinhos: Lúcia, Jacinta e Francisco (estes últimos já inscritos no rol dos Bem-aventurados).
No entanto, também hoje celebramos o Dia da Mãe, a quem hoje queremos prestar a nossa homenagem nesta “Chama Viva”.


Estamos no mês de Maio, o quinto do Calendário Civil. E, ainda que a Primavera, já tenha começado há mais de um mês, cremos que este é o mês que melhor se identifica com esta estação. De facto os dias crescem a olhos vistos, as árvores apresentam os seus fofos ramos cobertos de folhas, e algumas árvores já nos oferecem os seus saborosos frutos. Os campos cobrem-se de flores campestres, dignos de serem pintados pelo mais primoroso pintor. Por isso não é de admirar que Maio seja cognominado o mês das flores.
Mas Maio, também, é denominado o mês de Maria, possivelmente porque no mesmo tiveram lugar as aparições de Nossa Senhora em Fátima, aos pastorinhos de Aljustrel, em 1917.
Talvez por isso, em vários países se celebre também neste mês o Dia da Mãe, ainda que em datas diversas. Em Portugal o Dia da Mãe celebrava-se, há mais de quatro décadas, no dia 8 de Dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição, tendo sido depois trasladada para o mês de Maio. Creio que então se começou por celebrar no terceiro Domingo de Maio, mas posteriormente foi fixada a data desta celebração no primeiro Domingo de Maio, o que também acontece em Espanha, Lituânia, Hungria, Cabo Verde, Moçambique e Angola.
Mas por muito que nos possa estranhar a celebração do Dia da Mãe não é um invenção dos tempos modernos já que as mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos deuses, enquanto em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo. No século XVII, em Inglaterra, celebrava-se no 4º Domingo de Quaresma um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste época, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e a passar esse dia com a sua mãe.
Contudo, nos tempos modernos, a comemoração de um dia dedicado às mães surgiu nos Estados Unidos, em 1872 por Júlia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
No entanto, é opinião comum que a ideia da criação de um Dia da Mãe partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe faleceu, chamou a atenção da Igreja de Grafton para que fosse especialmente dedicado um dia a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente os familiares e amigos. O objectivo desse dia, segundo Anna Jarvis, seria que fossem tomadas novas iniciativas para que com um pensamento mais positivo sobre a figura da mãe, mediante palavras, presentes, actos de afecto, se desse mais felicidade a todas as mães, mantendo sempre viva todos os dias, no coração, a sua imagem.
Em homenagem a todas as mães, aqui deixamos um poema de Carlos Drummomd de Andrade:

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?

Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

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COMENTÁRIO

Estávamos na Última Ceia! Jesus esperou que Judas saísse. Quando este o fez, apressadamente, para trair o Mestre, era já noite, e o Cenáculo converteu-se num novo céu. Jesus não aguenta mais e abre de par em par o seu coração, para fazer as últimas recomendações aos seus discípulos.
Durante a sua vida pública Jesus escandalizou muitos dos seus ouvintes, chamando a Deus “Abba”, (Paizinho), agora chama aos seus discípulos “filhinhos”, pois não encontrou melhor expressão para manifestar-lhes toda sua ternura; não encontra palavras mais adequadas para expressar a profundidade e força da sua relação e sentimentos para com os seus amigos.
O testamento de Jesus, a sua verdadeira herança, é o Mandamento Novo: “Que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei”. Jesus confirmou o mandamento do amor ao próximo, já conhecido no Antigo Testamento, mas alargou o seu âmbito para que nele coubesse, inclusivamente, o amor aos inimigos destacando-o de entre todos os mandamentos como a plenitude e a perfeição da Lei.“
E Jesus acrescenta: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros como Eu vos amei”.
O que deve caracterizar o cristão é o amor como o de Jesus Cristo. O cristão não pode ser reconhecido somente pelas suas orações, pelas suas leis, pelos dogmas ou pelos seus ritos, mas sim pela prática do amor. O cristão não é o mais sábio, o mais “piadoso”, o mais mortificado, o mais influente, mas sim aquele que mais ama. O amor tem de ser o nosso sinal de identificação, o nosso Bilhete de Identidade.
A última vontade de Cristo, antes de sofrer o suplício da Cruz, foi de que vivêssemos o amor em plenitude, por isso cada cristão deve ser uma encarnação e, também uma continuação, do amor de Cristo de forma que Ele possa continuar a amar em e desde cada um de nós.

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AVISOS

DOMINGO I 02
Neste primeiro Domingo de Maio celebramos o Dia da Mãe

SEGUNDA I 03
São Filipe e São Tiago, Apóstolos, (Festa)

QUINTA I 06
Primeira Quinta-feira do mês
» 17H.45: Exposição e Adoração do Santíssimo. Neste oração, orientado pelos Ministros Extraordinários da Comunhão, rezaremos pelas vocações, e de um modo especial pelas vocações à nossa Ordem e à nossa Província.

Mês de Maria
Neste mês de Maio, durante a semana, procuraremos, solenizar a Oração do Terço em honra de Nossa Senhora. E desde já convidamos os fiéis a particiapr nesta oração Mariana.

Peregrinação Nacional ao Santuário do Menino Jesus de Praga.
Encontram-se abertas as inscrições para a Peregrinação Nacional ao Santuário do Menino Jesus de Praga, em Avessadas (Marco de Canaveses).
As mesmas podem ser feitas na sacristia, sendo o preço da viagem €9,90

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