sábado, 29 de maio de 2010

O milagre de Lanciano

Há já alguns meses alguém me pediu que escrevesse na nossa “Chama Viva” acerca do Milagre de Lanciano. Então respondi que o faria por ocasião da Solenidade do Corpo de Deus, porque me parecia que era o momento mais oportuno, porque está relacionado com a Eucaristia e com a Transubstanciação.
O Milagre de Lanciano é considerado um dos interessantes milagres eucarísticos dos cerca de 130 que presumidamente ocorreram ao longo dos séculos.
Este milagre teve lugar na cidade Italiana de Lanciano. Um dos monges do mosteiro de São Legoziano vivia atormentado pela dúvida da Transubstanciação, o momento da consagração, em que se o pão e o vinho se convertem no Corpo e no Sangue de Jesus. Um dia quando celebrava a Eucaristia a Hóstia apresentava, como ainda hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornando-se rósea se iluminada pelo lado oposto, e tinha uma aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa (entre amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes. Inicialmente essas relíquias foram conservadas num tabernáculo de marfim e, a partir de 1713, até hoje, passaram a ser guardadas numa custódia de prata, e o Sangue, num cálice de cristal.
A partir de 1574, aos reconhecimentos eclesiásticos do milagre, acrescentaram-se pronunciamentos científicos.
Em Novembro de 1970 os fragmentos foram submetidos a uma análise científica tendo os investigadores chegado à conclusão de que a carne é carne verdadeira e seria do tecido muscular do coração, e o sangue é sangue verdadeiro.
A carne e o sangue seriam do mesmo grupo sanguíneo (AB) e pertencem à espécie humana.
Supõe-se que o sangue “AB” é também o tipo de sangue encontrado no Santo Sudário, sendo este grupo sanguíneo muito comum entre o povo Judeu.

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