sexta-feira, 13 de novembro de 2009

COMENTÁRIO


Jesus tinha chegado a Jerusalém, e o Domingo passado encontrávamo-l’O no Tempo. No entanto, ainda não tinha chegado à meta, ao alto do Calvário, mas já não faltava muito…
Já tinha anunciado a destruição do Templo, e já preparava os discípulos para a sua nova vinda. Essa vinda que acontecerá no fim dos tempos.
Curiosos, alguns discípulos, perguntam-Lhe: “Senhor, quando acontecerá tudo isso?” E, Ele, usando uma linguagem apocalíptica, que certamente era perceptível para os seus seguidores, diz-lhes: “depois de uma grande aflição, o sol escurecerá e a lua não dará mais a sua claridade; as estelas cairão do céu e as forças que há nos céus serão abaladas”.
Assim, ainda, muitos descrevem o fim do mundo, e nós sabemos que o homem pode muito bem destruir a terra, mas não poderá certamente destruir o universo! Se tal acontecer todos desaparecemos, mas assevera o Mestre: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão”
Nesta última frase de Jesus se resumem e sintetizam todas as realidades que o homem pode imaginar, e claramente se afirma que tudo é passageiro.
Esta é uma realidade preocupante que bem merece ser meditada e interiorizada. Poucos são, certamente, os que não caíram na tentação de ter posto o seu coração e a sua esperança nalguma ou algumas dessas cosas que “passarão”, e tantas coisas há, mesmo como aquelas que nos parecem mais que sublimes, quando, como diz Cristo, uma só é necessária: Amar a Deus e ao nosso próximo!

nº 728 I 15 Novembro ‘09

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