sexta-feira, 13 de novembro de 2009

SEMINÁRIOS: PRESENÇA E ESPERANÇA


Ao encerrarmos, neste Domingo, a Semanados dos Seminários, gostaríamos de partilhar com os nossos leitores alguns parágrafos da mensagem para esta efeméride, do Presidente da CEVM (Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios), D. António Francisco dos Santos, que por sinal é o Bispo da nossa diocese de Aveiro.

D. António Francisco, após uma breve introdução diz-nos:
“Os seminários existem para formar sacerdotes da Igreja, como pastores segundo o Coração de Cristo, o bom Pastor. Permanecem instituições necessárias e no contexto presente da formação são mesmo insubstituíveis.
Os seminários não são apenas as casas com mais ou menos história, com mais ou menos beleza. Os seminários são os alunos, os formadores e quantos ali trabalham, rezam e colaboram tantas vezes como beneméritos anónimos, discretos e activos. Os seminários são escolas ao modo da escola do Mestre on- de se aprende a ser discípulo de Jesus e onde se preparam os apóstolos de hoje.”
Recordando que estamos em pleno “Ano Sacerdotal”, prossegue:
“A fidelidade do sacerdote, aprendida e renovada diariamente na fidelidade de Cristo é não apenas o lema deste Ano Sacerdotal mas certamente uma das afirmações mais belas da Igreja e um dos testemunhos mais válidos a fazer surgir novas vocações e a ajudar a perseverança daqueles que se sentem chamados.
O amor pelos seminários, expresso em gestos de oração, de afecto e de generosidade, afirma um belo testemunho de vida eclesial, constitui um sinal de gratidão pelo bem ali realizado, faz despertar a gratidão por quantos ali dedicadamente trabalham, torna presente diariamente os seminários na vida dos sacerdotes e abre os seminários às comunidades cristãs.
O Ano Sacerdotal deve levar cada vez mais os sacerdotes aos seminários e deve aproximar os seminários das comunidades cristãs. É nesta comunhão e nesta proximidade que cada sacerdote se revigora e fortalece também e que as comunidades se apercebem do valor do seminário como presença e esperança no coração a Igreja”.
Esta Semana dos Seminários, vivida em pleno Ano Sacerdotal, tem certamente mais afirmado ainda este carisma vocacional para fazer despertar na Igreja, povo sacerdotal, vocações para a vida sacerdotal.”
Lembrando o VI Simpósio do Clero de Portugal, como um ‘momento de bênção’, vivido num ‘espírito e alegria, comunhão e de esperança’, prossegue:
“Importa aproveitar esta Semana dos Seminários para inspirar deste ambiente, vivido no Simpósio, e da mesnagem aí recebida os seminários e os presbíteros de Portugal.”
Mais adiante, continua:
“Os seminários são tempo de escuta desta ´palavra que chama e envia´ e espaço onde ressoa a voz do Mestre. Na escuta atenta da Palavra de Deus, rezada, celebrada, vivida e testemunhada, e no acolhimento dócil da voz do Mestre sentimos que é Jesus que nos chama a segui-l’O, como outrora aos primeiros discípulos, e nos envia a testemunhar com fidelidade e ousadia as razões da nossa esperança e a alegria da Boa Nova do Reino.”
E quase a concluir, diz:
“Todos sabemos do interesse pastoral e do dinamismo apostólico que a Semana dos Seminários em cada ano, despertam na Igreja em Portugal. Demos graças a Deus por todo o bem realizado e por tanta generosidade e dedicação aos Seminários encontrados no coração das pessoas e comunidades.”
E, Dom António Francisco dos Santos termina a sua mensagem invocando a protecção de Maria:
“Que Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa Mãe, nos anime na fidelidade e nos fortaleça na alegria e na comunhão para que os seminários sejam cada vez mais uma presença de graça, de bênção e de santidade no coração das nossas dioceses e na formação dos nossos presbitérios e um sinal de esperança na renovação da Igreja.”

nº 728 I 15 Novembro ‘09

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