sábado, 28 de novembro de 2009

Comentário

Foi há relativamente pouco tempo, há dois domingos atrás, que comentávamos um trecho do Evangelho de São Marcos, muito parecido com o que hoje nos é oferecido por São Lucas. Se os compararmos vemos que o trecho de Lucas tem um poder de sugestão e uma força dramática maior do que o texto de Marcos, como a angústia e o medo de pessoas que correm aterrorizadas e em pânico, sob o estrondo ensurdecedor do mar!
O caos fantamagórico, deste fim da História, remete-nos para o caos inicial da criação, quando a Palavra de Deus introduziu no mundo a harmonia, a beleza e a bondade. No fim da História voltará a ressoar essa mesma Palavra poderosa, mas desta vez será a Palavra encarnada, Jesus, o Filho de Deus. E de novo, surgirá harmonia, bondade e libertação.
A humanidade deixará de caminhar sob o jugo de suas próprias criações injustas, escravizantes e angustiadoras: surgirá uma nova criação. Ou melhor, não é tanto o final, mas antes a manifestação da verdadeira finalidade de toda a existência humana.
No entanto, esta esperança libertadora não se alcança numa atitude passiva, pelo contrário, exige uma atitude de espera activa, de vigilância e de preparação.
O mundo novo, que certamente será diferente deste mundo, também é de alguma maneira o reflexo do mundo que aqui vamos construindo, e dos frutos que formos semeando, dos mesmos colheremos.
Por vezes assutam-nos estes relatos apocalípticos, quando Cristo nos convida a “levantar a cabeça” porque a nossa libertação está próxima! Mas, essa libertação exige-nos vigiar e orar em todo o tempo, para que sejamos dignos de comparecer diante do Filho de Deus.
É isso mesmo que nos propõe e exorta este tempo de Advento.

Avisos

SEGUNDA I 30
Santo André, Apóstolo (Festa)

QUINTA I 03
São Francisco Xavier, Presbítero, Padroeiro das Missões (MO)

Primeira Quinta-feira do mês
17H.45: Exposição e Adoração do Santíssimo.
Nesta oração, orientada pelos Ministros da Comunhão, rezamos pelas vocações, e especialmente pelas vocações à nossa Ordem.

SÁBADO I 05
São Frutuoso, São Martinho de Dume e São Geraldo, Bispos (MO).
Início da Novena em Honra de São João da Cruz.

PROFISSÃO SOLENE
No próximo dia 8 de Dezembro, vai fazer a Sua Profissão Solene, no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, às 16H.00, a Irmã Lúcia Maria da Imaculada Conceição, natural de Esgueira, e que antes de abraçar a vida religiosa, frequentava a nossa Igreja do Carmo.

Advento

O “Advento” não se pode resumir a um tempo litúrgico. Se o mesmo nos leva a interiorizar a palavra e a reavivar a nossa fé, no entanto, devemos tomar consciência que o Cristão deve viver sempre em estado de Advento, não tanto a preparar a celebração do Natal, ou seja a vinda de Jesus até à humanidade, no tempo da História, mas preparando-se sempre para a segunda vinda de Cristo, ou se quisermos o nosso encontro com Ele.
Iniciamos neste Domingo um novo Ano Litúrgico, que logo no princípio nos oferece este tempo forte de Advento, como tempo de preparação para a Solenidade do Natal.
A primeira referência ao “Advento” encontramo-la em Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragoça prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, dia em que, antigamente, também se celebrava o Natal. Na França, o bispo de Tours, Perpétuo, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano, em finais do século V, já fala do Advento.
Na sua origem, quer em Espanha, quer na Gália (sul de França), o Advento tinha um carácter ascético com jejuns, abstinência e tinha a duração de 6 semanas tal como a Quaresma (Quaresma de S. Martinho). Este carácter ascético para a preparação do Natal compreendia-se já que era tempo de preparação dos catecúmenos para o baptismo que iriam receber na festa da Epifania.
Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado ao Advento o aspecto escatológico, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos. E, assim, mais tarde este tempo litúrgico passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, pois a Igreja entendia que não podia celebrar a liturgia natalícia, sem se levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.
O Advento começa com as vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e termina com as primeiras vésperas do Natal, dia 24 de Dezembro, compreendendo, pois, quatro domingos.
O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita e se adorna para a chegada do seu esposo.
Esse tempo possui duas características: Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa volta-se para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da História, no final dos tempos. A segunda parte do Advento, desde dia 17 até 24 de Dezembro, centra-se de uma maneira especial na preparação para a celebração do Natal, o nascimento de Jesus, na vinda do Filho de Deus ao mundo. Assim este tempo de Advento leva-nos a reflectir e meditar na primeira vinda de Jesus à terra (o Natal) e na sua última vinda (a Parusia).
A liturgia do Advento convida-nos a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão.
É tempo de esperança porque Deus é fiel às suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que neste tempo, deve não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza.
O Advento também é um tempo propício à conversão; sem o regresso de todos a Cristo, não se pode viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que “preparemos o caminho do Senhor” nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.
No entanto o “Advento” não se pode resumir a um tempo litúrgico. Se o mesmo nos leva a interiorizar a palavra e a reavivar a nossa fé, no entanto, devemos tomar consciência que o Cristão deve viver sempre em estado de Advento, não tanto a preparar a celebração do Natal, ou seja a vinda de Jesus até à humanidade, no tempo da História, mas preparando-se sempre para a segunda vinda de Cristo, ou se quisermos o nosso encontro com Ele, pois como Jesus deixa bem claro, o Filho de Deus virá como um ladrão, a horas que menos espera.
Que a parábola das virgens sensatas e das virgens néscias, nos sirva de aviso, pois se não levarmos connosco azeite nas almotolias, poderá que as nossas lâmpadas estejam apagadas quando chegar o Esposo, porque, podemos ter a certeza que o “Senhor virá!”, como diz um cântico de Advento.

nº 730 I 29 Novembro '09

sábado, 21 de novembro de 2009

REI DA VERDADE


Hoje, como, aliás, ao longo da História os reis deste mundo, e todos os que detêm o poder, têm muito a aprender de Cristo. D’Ele deveriam aprender a servir, e a governar em verdade, mas, infelizmente, constatamos que tantos chefes de estado continuam a comportar-se como verdadeiros déspotas, e em vez de alimentar a verdade, vivem da e na mentira.

Celebramos neste Domingo a Solenidade de Cristo, Rei do Universo, instaurada pelo Papa Pio XI no ano de 1925 como consequência lógica das solenidades das festas do Corpo de Deus e do Sagrado Coração de Jesus, com o fim de remediar os problemas que afligiam o mundo, respondendo desta maneira aos regimes políticos ateus e totalitários que negavam os direitos de Deus e da Igreja. O Papa pensava que a criação duma solenidade podia ser mais capaz de produzir frutos duradouros do que a simples promulgação dum documento, mesmo que fosse uma encíclica.
Desde que esta Solenidade foi instituída até à Reforma Litúrgica do Concílio Vaticano II a mesma era celebrada no último Domingo de Outubro, situando-se assim entre o Dia Mundial das Missões, igualmente instituído por Pio XI, e a Solenidade de Todos os Santos, tornando-se evidente que o tema de Cristo Rei pretendia reafirmar a presença da Igreja em toda a humanidade; a pregação da fé por todo o mundo preparava esse “reino”, sendo a glorificação dos Santos o seu cume.
Tudo isso se compreende se tivermos em conta que o papa estava “prisioneiro” no castelo de Santo Ângelo, em consequência da questão dos Estados Pontifícios. Por isso não admira que os temas da pregação fossem profundamente saudositas, e assim se ia
alimentando, uma vaga esperança de restaurar a cristandade, o que só é compreensível à luz dos factos históricos. Com a reforma litúrgica do papa Paulo VI, em 1970, foi colocada no fim do ano litúrgico, surgindo a solenidade de Cristo Rei como síntese dos mistérios de Cristo comemorados no curso do ano, como o vértice em que resplandece com mais intensidade a luz da figura do Jesus Cristo, Senhor e Salvador de todas as coisas.
O trecho do Evangelho que neste ciclo litúrgico nos é proposto leva-nos até ao interior do Pretório, onde Pilatos interroga Jesus. Encontramos um Pilatos interessado, mas também perturbado, pela pessoa de Jesus, procurando saber quem é Ele realmente, como se depreende da pergunta um tanto irónica: “És o Rei dos Judeus?”, à Jesus, decifrando uma certa inquietação que Pilatos não consegue disfarçar, lhe responde com uma pergunta: “Dizes isso por ti mesmo, ou outros to disseram de Mim?”.
Mas Jesus não já não quer esconder a sua verdadeira condição: “Tu o dizes: Sou Rei!”.
Certamente Pilatos sentiu calafrios, porque Jesus apesar da sua aparência de um farrapo, tudo poderia ser possível.No entanto, antes que o seu interlocutor confundisse as coisas, Jesus procura acalmá-lo, dizendo que a sua realeza não é de ordem temporal ou de ordem nacional, mas sim de ordem espiritual.
Enquanto autoridade espiritual Jesus é Rei, e essa autoridade somente pertence a Deus, pois não vem deste mundia, foi-Lhe conferida pelo Pai. Por conseguinte Jesus é Rei, não tanto no sentido político da palavra, como Pilatos poderia ter compreendido, quando lhe retorquiu: “Então Tu és Rei”.
É Então que Jesus esclarece: “Sou Rei; para isso nasci e vim ao mundo para dar testemunho a verdade”.
Talvez este último pormenor tenha escapado tantas vezes aos que governam a Igreja e aos cristãos! O Reino de Deus nada tem a ver com os reinos deste mundo, e os reis deste mundo pouco ou nada têm a ver com o Reino de Deus. Infelizmente, ao longo de muitos séculos a Igreja comportou-se como os reinos terrenos, confundindo o poder espiritual com o poder temporal, querendo ombrear em forças com os fortes deste mundo. Como estava estão distante da maneira de agir e de se comportar como o Mestre…
Mas hoje, como, aliás, ao longo da História também os reis deste mundo, e todos os que detêm o poder, têm muito a aprender de Cristo. D’Ele deveriam aprender a servir, e a governar em verdade, mas, infelizmente, constatamos que tantos chefes de estado continuam a comportar-se como verdadeiros déspotas, e em vez de alimentar a verdade, vivem na e da mentira.
Os “folhetins” não terminam, e verficamos que aqueles que deveriam ser modelos para o comum dos cidadãos, e para quem foram, ou são tão exigentes, no fundo tornaram-se em verdadeiros devoradores “das casas das viúvas” a qualquer pretexto.

nº 729 I 22 Novembro ‘09

AVISOS


DOMINGO I 22
» 16H.30: Concerto de Oração , com o grupo CRER, de Oliveira do Bairro, na nossa Igreja do Carmo.

TERÇA I 24
Santos André Dung-Lac e Companheiros, Mártires ( MO)

QUINTA I 26
Quinta-feira do Menino Jesus
» 18H.00: O Clube do Menino Jesus reza a Coroinha em honra do Divino Reizinho.

SÁBADO I 28
Celebramos o aniversário da fundação do primeiro Convento do Carmo Descalço, que teve lugar em Duruelo (Espanha) em 1568.

DOMINGO I 29
Com a celebração d o Primeiro Domingo do Advento, iniciamos um novo Ano Litúrgico (Ciclo C)

O ofertório para o Seminário de Aveiro rendeu €853.66, que foi entregue na Cúria Diocesana. A todos o nosso muito obrigado.

nº 729 I 22 Novembro ‘09

HINO “Quid sum miser”


O hino “quid sum miser”, em latim, ou “pobre de mim”, na tradução em portugês, é um hino proposto para a Liturgia das Horas, na última semana do Tempo Comum que se inicia com a Solenidade de Cristo Rei, como aliás, o “dies irae” (dia de ira), que no passado ano, por esta altura, então publicamos na nossa Chama. Tendo em conta que a o homem não se pode salvar pelas suas próprias forças, pois a salvação é um dom de Deus, este hino/poema é o grito do homem impotente, que procura “persuadir” o filho de Deus recordando-Lhe a razão da sua encarnção, já que a bondade de Deus supera em muito o pecado do homem.
Para nossa meditação, aqui o deixamos:

Pobre de mim, que direi,
Que patrono invocarei
Ao ver o justo em temor?

Rei de excelsa majestade,
Que salvais só por bondade,
Salvai-me no vosso amor.

Recordai-Vos, bom Jesus:
Por mim deixastes os Céus,
Não me condeneis então.

A buscar-me Vos cansastes,
Pela Cruz me resgatastes;
Tanta dor não seja em vão.

Justo Juiz do castigo,
Usai de graça comigo
Antes de chegar ao fim.

Como réu envergonhado,
Sinto-me tremer, culpado
Tende compaixão de mim.

Jesus, Deus de majestade,
Vivo esplendor da Trindade,
Contai-nos entre os eleitos.
Amen.

nº 729 I 22 Novembro ‘09

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

SEMINÁRIOS: PRESENÇA E ESPERANÇA


Ao encerrarmos, neste Domingo, a Semanados dos Seminários, gostaríamos de partilhar com os nossos leitores alguns parágrafos da mensagem para esta efeméride, do Presidente da CEVM (Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios), D. António Francisco dos Santos, que por sinal é o Bispo da nossa diocese de Aveiro.

D. António Francisco, após uma breve introdução diz-nos:
“Os seminários existem para formar sacerdotes da Igreja, como pastores segundo o Coração de Cristo, o bom Pastor. Permanecem instituições necessárias e no contexto presente da formação são mesmo insubstituíveis.
Os seminários não são apenas as casas com mais ou menos história, com mais ou menos beleza. Os seminários são os alunos, os formadores e quantos ali trabalham, rezam e colaboram tantas vezes como beneméritos anónimos, discretos e activos. Os seminários são escolas ao modo da escola do Mestre on- de se aprende a ser discípulo de Jesus e onde se preparam os apóstolos de hoje.”
Recordando que estamos em pleno “Ano Sacerdotal”, prossegue:
“A fidelidade do sacerdote, aprendida e renovada diariamente na fidelidade de Cristo é não apenas o lema deste Ano Sacerdotal mas certamente uma das afirmações mais belas da Igreja e um dos testemunhos mais válidos a fazer surgir novas vocações e a ajudar a perseverança daqueles que se sentem chamados.
O amor pelos seminários, expresso em gestos de oração, de afecto e de generosidade, afirma um belo testemunho de vida eclesial, constitui um sinal de gratidão pelo bem ali realizado, faz despertar a gratidão por quantos ali dedicadamente trabalham, torna presente diariamente os seminários na vida dos sacerdotes e abre os seminários às comunidades cristãs.
O Ano Sacerdotal deve levar cada vez mais os sacerdotes aos seminários e deve aproximar os seminários das comunidades cristãs. É nesta comunhão e nesta proximidade que cada sacerdote se revigora e fortalece também e que as comunidades se apercebem do valor do seminário como presença e esperança no coração a Igreja”.
Esta Semana dos Seminários, vivida em pleno Ano Sacerdotal, tem certamente mais afirmado ainda este carisma vocacional para fazer despertar na Igreja, povo sacerdotal, vocações para a vida sacerdotal.”
Lembrando o VI Simpósio do Clero de Portugal, como um ‘momento de bênção’, vivido num ‘espírito e alegria, comunhão e de esperança’, prossegue:
“Importa aproveitar esta Semana dos Seminários para inspirar deste ambiente, vivido no Simpósio, e da mesnagem aí recebida os seminários e os presbíteros de Portugal.”
Mais adiante, continua:
“Os seminários são tempo de escuta desta ´palavra que chama e envia´ e espaço onde ressoa a voz do Mestre. Na escuta atenta da Palavra de Deus, rezada, celebrada, vivida e testemunhada, e no acolhimento dócil da voz do Mestre sentimos que é Jesus que nos chama a segui-l’O, como outrora aos primeiros discípulos, e nos envia a testemunhar com fidelidade e ousadia as razões da nossa esperança e a alegria da Boa Nova do Reino.”
E quase a concluir, diz:
“Todos sabemos do interesse pastoral e do dinamismo apostólico que a Semana dos Seminários em cada ano, despertam na Igreja em Portugal. Demos graças a Deus por todo o bem realizado e por tanta generosidade e dedicação aos Seminários encontrados no coração das pessoas e comunidades.”
E, Dom António Francisco dos Santos termina a sua mensagem invocando a protecção de Maria:
“Que Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa Mãe, nos anime na fidelidade e nos fortaleça na alegria e na comunhão para que os seminários sejam cada vez mais uma presença de graça, de bênção e de santidade no coração das nossas dioceses e na formação dos nossos presbitérios e um sinal de esperança na renovação da Igreja.”

nº 728 I 15 Novembro ‘09

AVISOS


DOMINGO I 15
Celebramos neste Domingo o Dia dos Seminários. O ofertório das missas deste Domingo destina-se ao nosso Seminário de Aveiro.

SEGUNDA I 16
Comemoração de Todos os Defuntos da Ordem do Carmo (Transferida)

TERÇA I 17
Santa Isabel dea Hungria, Religiosa ( MO)

QUINTA I 19
São Rafael Kalinowsky de São José, Religioso (MO)

SÁBADO I 21
Apresentação de Nossa Senhora (MO)

RETIRO PARA JOVENS: A Celebrar o 15º aniversário o Grupo “Adoramus Te” organiza nos dias 21 e 22 de Novembro um retiro para jovens. Os interessados podem inscrever-se através do contacto: 965849506 .
Inserido no mesmo realizar-se-á um Concerto de Oração no dia 22, às 16H.30, com o grupo CREP, de Oliveira do Bairro, na nossa Igreja do Carmo.

nº 728 I 15 Novembro ‘09

COMENTÁRIO


Jesus tinha chegado a Jerusalém, e o Domingo passado encontrávamo-l’O no Tempo. No entanto, ainda não tinha chegado à meta, ao alto do Calvário, mas já não faltava muito…
Já tinha anunciado a destruição do Templo, e já preparava os discípulos para a sua nova vinda. Essa vinda que acontecerá no fim dos tempos.
Curiosos, alguns discípulos, perguntam-Lhe: “Senhor, quando acontecerá tudo isso?” E, Ele, usando uma linguagem apocalíptica, que certamente era perceptível para os seus seguidores, diz-lhes: “depois de uma grande aflição, o sol escurecerá e a lua não dará mais a sua claridade; as estelas cairão do céu e as forças que há nos céus serão abaladas”.
Assim, ainda, muitos descrevem o fim do mundo, e nós sabemos que o homem pode muito bem destruir a terra, mas não poderá certamente destruir o universo! Se tal acontecer todos desaparecemos, mas assevera o Mestre: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão”
Nesta última frase de Jesus se resumem e sintetizam todas as realidades que o homem pode imaginar, e claramente se afirma que tudo é passageiro.
Esta é uma realidade preocupante que bem merece ser meditada e interiorizada. Poucos são, certamente, os que não caíram na tentação de ter posto o seu coração e a sua esperança nalguma ou algumas dessas cosas que “passarão”, e tantas coisas há, mesmo como aquelas que nos parecem mais que sublimes, quando, como diz Cristo, uma só é necessária: Amar a Deus e ao nosso próximo!

nº 728 I 15 Novembro ‘09

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

SANTOS [E FESTAS] DO CARMO


A Família Carmelita, aliás com acontece com outras Ordens Religiosas, consagra um dia a todos os seus Santos. Na nossa Ordem a Festa de Todos os Santos Carmelitas, ocorre no próximo dia 14. Embora, a intenção seja louvar todos os nossos Irmãos que estão junto do Pai, hoje na nossa Chama Viva, oferecemos uma lista dos Santos da nossa Família Religiosa, e outras Festas, que celebramos ao longo do Ano Litúrgico

Inspiradores /Modelos
Nossa Senhora [do Carmo], 16 de Julho (Solenidade)
Profeta Elias, 20 de Julho (Festa) [viveu no séc. VIII A.C]

Legislador
Santo Alberto de Jerusalém, Patriarca, 17 Setembro (Festa) [nasceu em Itália cerca de 1149 e faleceu no dia 14 de Setembro de 1214]

Santos Carmelitas Antiga Observância [Calçados]
São Simão Stock, Religioso, 16 de Maio (MF) [nasceu em Inglaterraa no século XIII, tendo recebido o escapulário das mãos de Nossa Senhora, no da 16 de Julho de 1251]
São Pedro Tomás, Bispo, 8 de Janeiro, (MF) [nasceu em França por volta do ano 1305 e faleceu em 1366)
Santo André Corsini, Bispo, 9 de Janeiro, (MF) [nasceu no início do século XIV em Itália e faleceu no dia 6 de Janeiro de 1374]
Santo Alberto de Trápani (Sicília), Presbítero, 7 de Agosto (MO) [nasceu na Sicília no seuclo XIII e faleceu provavelmente em 1397]
São Nuno de Santa Maria, Religioso, 6 de Novembro (Festa) [nasceu em Cernache do Bonjardim em 1360 e faleceu em Lisboa no dia 1 de Abril de 1431]
Beato João Soreth, Presbítero, 28 de Julho, (MF) [nasceu na Normandia, França, em 1394 e faleceu no ano de 1471]
Beata Francisca de Amboise, Religiosa, 5 de Novembro (MF) [nasceu em França em 1427 e faleceu em 1485]
Beato Baptista Mantuano, Presbítero, 17 de Abril, (MF) [nasceu em Itália no dia 17 de Abril de 1447 e faleceu no dia 20 de Março de 1516]
Santa Maria Madalena de Pazzi, Virgem, 25 de Maio, (MO) [nasceu em Itália em 1566 e faleceu em 1607]
Beato Tito Brandsma, Mártir, (MF), 27 de Julho [nasceu em 1881 na Holanda e foi martirizado em 26 de Julho de 1942]

Reformadores/Fundadores
Santa Teresa de Jesus, Virgem e Doutora, 15 de Outubro (Solenidade) [nasceu no dia 28 de Março de 1515 em Ávila e faleceu no dia 4 de Outubro de 1582]
São João da Cruz, Presbítero e Doutor, 14 de Dezembro (Solenidade) [nasceu em Fontiveros, Espanha em 1542 e faleceu em Úbeda, no dia 14 de Dezembro de 1591

Religiosos Carmelitas Descalços
Beata Maria da Encarnação, Religiosa, 18 de Abril (MF) [nasceu em França em 1566 e faleceu no dia 18 de Abril de 1618]
Beata Ana de São Bartolomeu, Virgem, 7 de Junho, (MO) [nasceu em Espanha em 1549 e faleceu na Bélgica em 1626]
Beatos Dionísio da Natividade e Redento da Cruz, Mártires, 29 de Novembro (MO) [nasceram respectivamente em 1600 e 1598, sendo martirizados em Achém, Indonésia, no dia 29 de Novembro de 1638
Beata Maria de Jesus, Virgem, 12 de Setembro (MO) [nasceu em Espanha no dia 18 de Agosto de Agosto de 1560 e faleceu em Toledo no dia 13 de Setembro de 1640]
Beata Maria dos Anjos, Virgem, 16 de Dezembro (MF) [nasceu em Turim em 1661 e faleceu em 1717]
Santa Teresa Margarida Redi, Virgem, 1 de Setembro (MO) [nasceu em Itália em 1747 e faleceu em Florença no dia 1 de Setembro de 1770]
BB. Teresa de Santo Agostinho e companheiras, Mártires, 17 de Julho (MO) [foram executadas na guilhotina em 17 de Julho de 1794]
Beatos João Baptista, Miguel Luís e Jaime, Mártires, 18 de Agosto, (MF) [estes religiosos carmelitas faleceram nos barcos ancorados no Porto de Rochefort, França, em 1794, durante a Revolução Francesa]
Beata Maria de Jesus Crucificado, Virgem, 25 de Agosto (MF) [nasceu na Palestina em 1846 e faleceu em 1878]
Santa Teresa do Menino Jesus, Virgem e Doutora, 1 de Outubro, (Festa) [nasceu em Alençon, França, no dia 2 de Janeiro de 1873 e faleceu em Lisieux em 30 de Setembro de 1897]
Beata Isabel da Trindade, Virgem, 8 de Novembro (MF) [nasceu em França em 1880 e faleceu no dia 9 de Novembro de 1906]
São Rafael de São José, Presbítero, 19 de Novembro, (MO) [nasceu em Vilna, Lituânia em 1835 e faleceu na Polónia no dia 15 de novembro de 1907]
Santa Teresa dos Andes, Virgem, 13 de Julho (MO) [nasceu em 1900 no Chile e faleceu em 1920]
Beata Elias de São Clemente, Virgem, 29 de Maio (MF) [nasceu em Itália em 1901 e faleceu no dia 25 de Dezembro de 1927]
Beatas Maria do Pilar, Teresa do Menino Jesus e Maria dos Anjos de São José, Virgens, 24 de Julho (MF) [estas carmelitas do Carmelo de Guadalajara foram martirizadas na Guerra Civil de Espanha em 24 de Julho de 1936]
Beata Mercedes Prat, Virgem, 24 de Julho, (MF) (esta religiosa da Companhia de Santa Teresa, foi fuzilada no dia 23 de Julho de 1936, durante a Guerra Civil de Espanha, falecendo ans primeiras horas do dia seguinte]
Beata Maria do Sacrário da Eucaristia, Virgem, 16 de Agosto (MF) [nasceu em 1881, em Espanha e foi martirizada durante a Guerra Civil de Espanha em 14 de Agosto de 1936]
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), Mártir, 9 de Agosto, (Festa) [nasceu em 1891, na Alemanha e faleceu no dia 9 de Agosto de 1942, no campo de concentração de Auschiwtz]
Beato Afonso Maria Mazurek, Mártir, (MF) [nasceu na Polónia em 1891 e faleceu no dia 28 de Agosto de 1944]
Beata Maria Josefina de Jesus Crucificado, Virgem, 26 de Junho, (MF) [nasceu em Itália em 1896 e faleceu no dia 14 de Março de 1948]
Beata Maria Cândida da Eucaristia, Virgem, 12 de Junho (MF) [nasceu em Itália em 1884 e faleceu no dia 12 de Junho de 1949]
Santa Maria Maravilhas de Jesus, Virgem, 11 de Dezembro, (MF) [nasceu em Espanha em 1891 e faleceu no dia 11 de Dezembro de 1974]

Fundadores
Beato Elias Ciríaco, Presbítero, 3 de Janeiro (MF) [nasceu em 1805, na Índia e faleceu em 1877. Fundou a Congregação dos Carmelitas da Maria Imaculada]
Santa Joaquina de Vedruna, Religiosa, 22 de Maio, (MF) [nasceu em Espanha, no dia 16 de Abril de 1783, fundou as Carmelitas da Caridade e faleceu em 1854]
Santo Henrique de Ossó, Presbítero, 27 de Janeiro, (MF) [nasceu em Espanha em 1840, falecendo 1896, tendo fundado a Companhia de Santa Teresa]
Beato Francisco Palau y Quer, Presbítero, 7 de Novembro (MF) [nasceu em 29 de Dezembro de 18811 em Espanha e faleceu no dia 20 de Março de 1872. Fundou as Carmelitas Missionárias e as Carmelitas Missionárias Teresianas]
Beata Teresa Manetti, Virgem, 23 de Abril, (MF) [nasceu em 1846, em Itália e faleceu em 23 de Abril de 1903; fundou a Congregação das Carmelitas de Santa Teresa]

Leigos Carmelitas
Beata Josefa Naval, Virgem, 25 de Setembro (MF) [nasceu em 1820 em Espanha, foi Carmelita Secular e faleceu em 24 de Fevereiro de 1893]
Beatos Célia e Luís Martin, leigos, 12 de Julho (MF) [são os pais de Santa Teresa do Menino Jesus, beatificados em 19 de Outubro de 2008]
Beato Isidoro Bakanja, Mártir, 12 de Agosto, (MF) [nasceu por volta do ano 1885 na República Democrática do Congo e faleceu no dia 15 de Agosto de 1909]

Outras Celebrações
Mártires da Guerra Civil de Espanha, 6 de Novembro, [foram beatificados o Pe Balbino do Menino Jesus, os mártires de Toledo e os mártires de Barcelona, 14 Carmelitas Descalços e quatro Carmelitas Missionárias]
Nossa Senhora Mãe da Divina Graça, 19 de Julho, (MO)
Fundação do Carmelo de São José de Ávila, 24 de Agosto
Transverberação do Coração Santa Teresa de Jesus, 26 de Agosto (MF)
Fundação do Carmo de Aveiro, 28 de Outubro
Todos os Santos Carmelitas, 14 de Novembro (Festa)
Comemoração de Todos os Defuntos da Ordem Carmelitas, 15 de Novembro
Início da Reforma dos Carmelitas Descalços: Fundação de Duruelo, 28 de Novembro

nº 727 I 08 Novembro ‘09

AVISOS


DOMINGO I 08
Iniciamos hoje a Semana dos Seminários

SEGUNDA I 09
Dedicação da Basílica de São João de Latrão
(Festa)

TERÇA I 10
São Leão Magno, Papa e Doutor da Igreja (MO)

QUARTA I 11
São Martinho de Tours, Bipo (MO)

QUINTA I 12
São Josaf, Bispo e Mártir, (MO)

SÁBADO I 14
Todos os Santos Carmelitas (Festa)
»16H.30: Magusto do Carmo: No Salão São João da Cruz
» Adoração do Santíssimo: Desde o fim da Missa das 18H.30 até às 21H.45m.

Dia dos Seminários: O Ofertorio das missas do próximo fim de semana destina-se ao nosso seminário diocesano


nº 727 I 08 Novembro ‘09