O Arcanjo Gabriel chamou-lhe «cheia de graça»; os Padres da Igreja oriental «a Toda Santa»; Pio X definiu a sua conceição imaculada, que «foi
preservada imune de toda a mancha do pecado original desde o primeiro momento da sua concepção»; o Vaticano II apresenta-a como «protótipo e modelo destacadíssimo na fé e no amor.»
Pela afirmação da concepção imaculada de Maria, nós negamos que ela foi contaminada pelo pecado e afirmamos que desenvolveu em grau eminente os ‘talentos’ recebidos em a «atenção aos méritos de Cristo». Por isso é natural que Maria brilhe «diante do Povo de Deus como sinal de esperança certa e de consolo».
Estes dons recebidos de Deus não a tornaram numa pessoa passiva, mas no melhor exemplo de amor que se entrega até ao fim. O povo de Deus sabe e por isso a venera como o exemplo mais perfeito de fé, amor e esperança.
Uma esperança que não se limita ao futuro próprio do mais além, mas que se implica nos assuntos da terra.
Foi Maria quem disse que Deus quer que os explorados e os pobres recuperem a sua dignidade. Esta é a tarefa que devemos assumir, como filhos da Igreja e imitadores de Maria para que os desfavorecidos da sorte e da ventura humana encontrem corações que os acarinham e mãos que os saciem.
(Chama 649, 2 de Dezembro de 2007)
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