sábado, 2 de janeiro de 2010

OS REIS MAGOS


O texto da Adoração dos Magos, que nos oferece o Evangelho de Mateus, não nos diz quantos eram e muito menos os seus nomes. Apenas nos diz que abrindo os seus tesouros ofereceram ao Menino ouro, incenso e mirra. Talvez, pelo número dos presentes, conjugados com outras referências bíblicas, a tradição diz que eram três.
Igualmente, ainda segunda uma antiga tradição, foi-lhes imposto os nomes de Melchior, Gaspar e Baltasar, de acordo com as qualidades de cada um deles.
Gaspar significa aquele que vai com amor; Melchior, o que anda com suavidade, e guia usando de mansidão e acariciando; Baltasar, o que obedece de imediato e sem discutir, isto é, sujeita a vontade própria aos desejos de Deus.
No entanto, segundo as revelações que Deus concedeu à Beata Ana Catarina Emmerich, esses não eram os seus verdadeiros nomes.
Os nomes dos três Reis Magos, enquanto pagãos, seriam: Mensor, Teokeno e Sair. Dois deles porém, receberiam nome cristão ao serem baptizados.
Mensor, branco mas de tez morena, foi baptizado por São Tomé, a seguir à morte de Jesus Cristo, recebendo no baptismo o nome de Leandro.
Teokeno, de cor branca, o que estava doente quando Jesus o visitou, recebeu no baptismo o nome de Leão.
Sair, de cor escura, já tinha falecido ao tempo do Senhor, por isso, recebeu o baptismo de desejo.
Mensor, que é como dizer: o cristão Leandro, era da Caldeia, e a cidade onde nasceu, tinha um nome parecido com Acaiaia o Acaiacul. Fora edificada numa ilha e era rodeada por um rio. Porém, Mensor residia habitualmente na terra de pastagens, no meio dos rebanhos.
Estas são algumas respostas, às muitas perguntas que nos fazemos acerca dos Magos: donde vieram, como se chamavam, o que faziam, que embora sem qualquer rigor cientifico, sempre atenuam a nossa curiosidade.

nº 735 I 03 Janeiro ‘10

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