sábado, 30 de janeiro de 2010

JESUS E OS NAZARENOS


Os Nazarenos, após um entusiasmo passageiro tomam uma atitude de rejeição da voz profética de Jesus. Também a nós nos custa reconhecer a voz profética dos outros. Sempre encontramos mil desculpas para nos defender das incómodas vozes que nos convidam a ser mais consequentes no nosso modo de viver.

Nascera, ocasionalmente, em Belém. Para escapar à degola dos inocentes, seus pais levaram para o Egipto! Quando Herodes morreu, um Anjo foi enviado a José, dizendo-lhe que já podiam regressar à sua terra. Por prudência, José e Maria acharam melhor fixar residência em Nazaré. Aqui foi criado e cresceu Jesus. Era, certamente uma criança como as demais de Nazaré, com as quais brincou, e com as mesmas terá frequentado a escola de algum qualquer Rabino. Em tudo se terá parecido aos seus conterrâneos. Já adolescente, como então era costume, começou a ajudar seu pai na oficina e com ele aprendeu a arte de carpinteiro.
Mas Nazaré era uma pequena sem muito futuro para os jovens. Por isso não admira que muitos partissem para outras terras, para Jerusalém, Cafarnaum ou outras cidades onde se abrissem novos horizontes.
Também um dia Jesus fez a sua trouxa e deixou Nazaré. Era um gesto comum, pelo que tal decisão já não criava muita admiração nos seus conterrâneos, porque já estavam habituados…
No entanto, ao contrário dos conterrâneos que partiam ao encontro de “fortuna”, Jesus dirigiu-se para junto das margens do Jordão, onde se encontrava João Baptista, que até era seu parente, a pregar às multidões,
convidando-as ao arrependimento e à
conversão, exortando que se submetessem
ao baptismo da renovação. Eram longas as filas daqueles judeus que queriam mudar de vida, e pediam o baptismo.
Também Jesus que em tudo se tinha parecido com os seus contemporâneos, quis submeter-se ao Baptismo de João. Quando emergiu das águas, dispôs-se a dar seguimento à vontade do Pai. Começa a sua vida pública, vida de profeta, anunciando o Reino, pregando, acompanhando a sua pregação com prodígios, com milagres, curando todos os que estavam doentes.
A sua fama logo se espalhou por toda a parte, pelo que todos os lugares ocorriam pessoas trazendo os seus doentes para serem curados.
Em Nazaré ficaram os a sua Mãe, os familiares, amigos e conhecidos. Por isso não admira que mais cedo ou mais tarde Jesus regressasse à sua terra. Quando tal aconteceu, quase todos os nazarenos (há sempre alguém do contra) rejubilaram. Ele era já uma pessoa muito famosa, e, certamente, a sua fama já tinha chegado aos seus conterrâneos.
Chegara o Sábado, e as expectativas eram muitas, pois todos intuíam que Jesus não faltaria ao culto, como, aliás sempre marcara presença, todos os sábados, durante tantos anos…
Não se enganaram, e na hora marcada lá estava o filho do carpinteiro. Mas a surpresa aconteceu, quando o mesmo Jesus, a convite do sacerdote, no momento de fazer a Leitura, se levanta e se dispõe a fazê-la, com o respectivo comentário.
Chegara finalmente o momento tão esperado! Jesus sentou-se, e todos fixavam n’Ele o seu olhar, esperando escutar as palavras que iriam sair da sua boca. E, Ele, com um ar solene, diz: “Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir”.
Por um instante, todos se maravilharam com as suas “palavras cheias de graça e sabedoria”, mas, quase como instinto, reagem e perguntam-se: “Não é Ele o filho de José?”, o que levou Jesus a censurá-los, dizendo-lhes: “Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua terra”.
Os paisanos de Jesus, após um entusiasmo passageiro tomam um atitude de rejeição e inclusive aí mesmo o conduzem até ao cimo de uma colina com o intuito de O precipitarem dali abaixo!
Os nazarenos teriam preferido que fizesse milagres, que curasse os seus doentes e que não tivesse posto em evidência a sua falta de fé.
Esta reacção dos habitantes de Nazaré irá repetir-se em muitos outros locais, por outras muitas pessoas, crescendo de tal maneira, que acabará por levar ao suplício da Cruz. Mas nem a morte de Jesus conseguiu ainda calar a voz do Profeta por excelência: ao cabo de vinte séculos a sua mensagem continua a ecoar por toda a parte, como o prova os milhões de pessoas que em todo o mundo se reúnem, domingo após domingo, ou dia após dia, para receber a luz e a força salvadora dessa Palavra.
Também a nós nos custa reconhecer a voz profética dos outros. Sempre encontramos mil desculpas para nos defender das incómodas vozes que nos convidam a ser mais consequentes no nosso modo de viver.

nº 739 I 31 Janeiro ‘10

DIA DOS CONSAGRADOS

No próximo dia 2 de Fevereiro, Festa da Apresentação do Senhor, celebra a Igreja o Dia dos Consagrados. Recordando essa efeméride deixamos aqui alguns parágrafos do Decreto “Perfectae Caritatis” do Concílio Vaticano II que aborda a renovação da vida consagrada:

“O sagrado Concílio já mostrou que a consecução da caridade perfeita por meio dos conselhos evangélicos tem a sua origem na doutrina e nos exemplos do divino Mestre e brilha como um sinal luminoso do reino dos céus...
Logo desde os princípios da Igreja, houve homens e mulheres, que pela prática dos conselhos evangélicos procuraram seguir Cristo com maior liberdade e imitá-l’O mais de perto, consagrando, cada um a seu modo, a própria vida a Deus. Muitos deles, movidos pelo Espírito Santo, levaram vida solitária, ou fundaram famílias religiosas, que depois a Igreja de boa vontade acolheu e aprovou com a sua autoridade. Daqui proveio, por desígnio de Deus, uma variedade admirável de famílias religiosas, que muito contribui para que a Igreja não só esteja preparada para toda a obra boa e para o ministério da edificação do corpo de Cristo, mas ainda, aformoseada com a variedade dos dons dos seus filhos, se apresente como esposa ornada ao seu esposo e por ela brilhe a multiforme sabedoria de Deus.
Em tanta variedade de dons, todos aqueles que são chamados por Deus à prática dos conselhos evangélicos e fielmente os professam, consagram-se de modo particular ao Senhor, seguindo Cristo, que, sendo virgem e pobre, remiu a santificou todos os homens pela obediência até à morte da cruz.
Os membros de qualquer Instituto lembrem-se sobretudo que responderam à vocação divina pela profissão dos conselhos evangélicos, não só para morrerem ao pecado, mas também para, renunciando ao mundo, viverem exclusivamente para Deus.
Os que professam os conselhos evangélicos, busquem e amem antes de tudo a Deus que primeiro nos amou, e procurem em todas as circunstâncias cultivar a vida escondida com Cristo em Deus, da qual dimana e se estimula o amor do próximo para a salvação do mundo e edificação da Igreja. É também esta caridade que anima e rege a prática dos conselhos evangélicos”.


nº 739 I 31 Janeiro ‘10

AVISOS

DOMINGO I 31
Hoje, Domingo, às 15h.30, faz a sua Profissão Solene, no Carmelo de Cristo Redentor, em São Bernardo, a Irmã Mónica Sofia de Santa Teresinha, natural de Fermentelos.

TERÇA I 02
Apresentação do Senhor (Festa)
» Dia dos Consagrados
» Nas missas desse dia haverá a benção das velas

QUARTA I 03
São Brás, bispo e mártir (MF)

QUINTA I 04
São João de Brito, presbítero e mártir (MO)
Primeira Quinta-feira do mês
» 17h.45: Exposição e Adoração do Santíssimo, orientada pelos Ministros da Comunhão

SEXTA I 05
Santa Àgueda, virgem e mártir (MO)

SÁBADO I 06
São Paulo Miki e Companheiros, mártires (MO)

nº 739 I 31 Janeiro ‘10

sábado, 23 de janeiro de 2010

“UNITATIS REDINTEGRATIO”


A unidade dos cristãos é um dos tema que tem solicitado a Igreja, pelo que o mesmo foi reflectido no Concílio Vaticano II, e fruto dessa reflexão e estudo o Concílio deixou-nos o Decreto sobre o Ecumenismo, documento que em latim leva o nome de “Unitatis Redintegratio”. Deste documento conciliar transcrevemos alguns parágrafos:

Desde os primórdios do nascimento da Igreja, e porque a mesma é formada por homens, que no seu seio se criaram dissensões, como já nos recorda o livro dos Actos dos Apóstolos, como por exemplo o problema que levou à instituição dos Diáconos, ou as discussões entre Paulo e Pedro acerca do acolhimento ao não dos gentios no seio da Igreja, e, também, São Paulo, tantas vezes se lamenta das divisões que surgem nas suas comunidades, sendo por vezes duro em relação à sua querida comunidade de Corinto.
É verdade que quando há boa vontade e diálogo, os problemas podem ser ultrapassados, mas infelizmente nem sempre assim acontece, como bem sabemos. O mesmo aconteceu na Igreja de Cristo. Ao longo dos seus vinte séculos foi-se fragmentando e dividindo, contrariando a vontade do Mestre, como ele bem expressou na “Oração Sacerdotal”.
Porque o “Espírito sopra quando quer e onde quer”, em 1820 o Rev. James Haldane Stewart, da igreja Escocesa, publicou “Conselhos para a união geral dos cristãos com vista a uma efusão do Espírito”, e algumas décadas depois o Papa Leão XIII, em em 1894, começa a exortar, e a animar, a prática do Oitavário de Oração pela Unidade, no contexto do Pentecostes.
Mas foi em 1908 que Paul Watson propôs a
Semana de Oração Pela Unidade dos Cristãos entre os dias 18 e 25 de Janeiro, dias, então, dedicados respectivamente a estes dois apóstolos. E desde então várias confissões
cristãs se têm unido nesta celebração pelo que este ano celebramos o 102º “Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos”.
A unidade dos cristãos é um dos tema que tem solicitado a Igreja, pelo que o mesmo foi reflectido no Concílio Vaticano II, e fruto dessa reflexão e estudo o Concílio deixou-nos o Decreto sobre o Ecumenismo, documento que em latim leva o nome de “Unitatis Redintegratio”. Deste documento conciliar transcrevemos alguns elucidativos parágrafos:
“Promover a restauração da unidade entre todos os cristãos é um dos principais propósitos do sagrado Concílio Ecuménico Vaticano II. Pois Cristo Senhor fundou uma só e única Igreja. Todavia, são numerosas as Comunhões cristãs que se apresentam aos homens como a verdadeira herança de Jesus Cristo. Todos, na verdade, se professam discípulos do Senhor, mas têm pareceres diversos e caminham por rumos diferentes, como se o próprio Cristo estivesse dividido. Esta divisão, porém, contradiz abertamente a vontade de Cristo, e é escândalo para o mundo, como também prejudica a santíssima causa da pregação do Evangelho a toda a criatura.
Antes de se imolar no altar da cruz como hóstia imaculada, rogou ao Pai pelos que crêem, dizendo: ‘Para que todos sejam um, como tu, Pai, em mim e eu em ti; para que sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que tu me
enviaste’.
Na sua Igreja instituiu o admirável sacramento da Eucaristia, pelo qual é tanto significada como realizada a unidade da Igreja.
Suspenso na cruz e glorificado, o Senhor Jesus derramou o Espírito prometido. Por Ele chamou e congregou na unidade da fé, esperança e caridade o Povo da nova Aliança, que é a Igreja, como atesta o Apóstolo: ‘Há um só corpo e um só espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação. Há um só Senhor, uma só fé, um só Baptismo’
Nesta una e única Igreja de Deus já desde os primórdios surgiram algumas cisões […] Aqueles, porém, que agora nascem em tais comunidades e são instruídos na fé de Cristo, não podem ser acusados do pecado da separação, e a Igreja católica os abraça com fraterna reverência e amor. Pois que crêem em Cristo e foram devidamente baptizados, estão numa certa comunhão, embora não perfeita, com a Igreja Católica. De facto, as discrepâncias que de vários modos existem entre eles e a Igreja católica [...] criam não poucos obstáculos, por vezes muito graves, à plena comunhão eclesiástica. O movimento ecuménico visa a superar estes obstáculos. No entanto, justificados no Baptismo pela fé, são incorporados a Cristo, e, por isso, com direito se honram com o nome de cristãos e justamente são reconhecidos pelos filhos da Igreja Católica como irmãos no Senhor.
Por isso, as Igrejas e Comunidades separadas, embora creiamos que tenham defeitos, [...] o Espírito de Cristo não recusa servir-se delas como de meios de salvação...
Em muitas partes do mundo, mediante o sopro da graça do Espírito Santo, empreendem-se, pela oração, pela palavra e pela acção, muitas tentativas de aproximação daquela plenitude de unidade que Jesus Cristo quis. O Concilio, exorta todos os fiéis a que, onde for possível, se reunam em oração unânime, [para] levar por diante o trabalho de renovação e de reforma.”

nº 738 I 24 Janeiro ‘10

COMENTÁRIO


São Lucas, na linha da historiografia grega, é o único evangelista que procura dar razão dos seus escritos. Começa o seu Evangelho, com um prólogo, recordando que já outros, aqueles que foram testemunhas oculares do ministério de Jesus, o tinham feito, mas ele propõe-se fazê-lo, depois de ter investigado cuidadosamente tudo desde as origens, para que aqueles a quem foi anunciado a Boa Nova tenham conhecimento seguro daquilo que lhes foi ensinado.
A obra é dirigida a Teófilo. Tanto pode ser uma pessoa proeminente da primitiva comunidade, como pode ser a comunidade dos crentes, ou seja dos que amam a Deus, pois Teófilo quer dizer “amigo de Deus”.
Assim tem maior credibilidade a atitude que Jesus toma na Sinagoga, que nos oferece o trecho do Evangelho deste Domingo.
Era um Sábado, e Jesus, como tantas vezes fizera, vai à Sinagoga. No entanto, a sua fama estava em crescendo, pelo que não admira que, em Nazaré, terra onde tinha crescido, todos os que se dirigiram para o Culto, talvez em maior número que o habitual, tivessem grandes expectativas… E, não se sentiram defraudados, pois, o filho do Carpinteiro, levantara-se para fazer a leitura (geralmente era da Lei ou dos Profetas), a que se seguiria uma explicação ou homília.
Depois de ter lido o trecho do livro de Isaías que reza: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres; Ele me enviou a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos e a proclamar o ano da graça do Senhor”.
Quando terminou, todos tinham os olhos postos em Jesus, esperando escutar o que sairia da sua boca, e O filho do Carpinteiro, inicia a sua pregação dizendo: “Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir”.
Neste contexto, estas palavras adquirem um duplo significado: Jesus é o ungido pelo Espírito para proclamar a Boa Nova, sendo os destinatários os pobres, os cativos, os cegos e os oprimidos.

nº 738 I 24 Janeiro ‘10

AVISOS

DOMINGO I 24
Domingo dentro do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos
» Exposição do Santíssimo: Desde o final da missa das 18H.30 o Santíssimo ficará exposto atè às 21H.45.

SEGUNDA I 25
Conversão de São Paulo, Apóstolo (Festa)

TERÇA I 26
São Timóteo e São Tito, Bispos (MO)

QUARTA I 27
Santo Henrique de Ossó, Presbítero (MF)

QUINTA I 28
São Tomás de Aquino, Presbítero e Doutor (MO)
Quinta Feira do Menino Jesus
» 18H.00: O Clube do Menino Jesus reza a Coroinha em honra do seu Padroeiro.

No próximo Domingo, dia 31, às 15h.30, faz a sua Profissão Solene, no Carmelo de Cristo Redentor, em São Beranardo, a Irmã Mónica Sofia de Santa Teresinha, natural de Fermentelos.

nº 738 I 24 Janeiro ‘10

sábado, 16 de janeiro de 2010

DOIS APÓSTOLOS DO MENINO JESUS DE PRAGA


De acordo com a tradição do Carmo Descalço, celebramos neste segundo Domingo do Tempo Comum a Festividade do Menino Jesus de Praga. Surgiu esta devoção no Santuário de Santa Maria da Vitória, dos Carmelitas Descalços, na Cidade de Praga. No entanto, não devemos esquecer dois grandes apóstolos desta devoção: o Pe. Cirilo da Mãe de Deus e a Venerável Margarida do Santíssimo Sacramento.

Segundo uma tradição do Carmo Descalço o 2º Domingo do Tempo comum é dedicado ao Menino Jesus de Praga. Esta invocação do Menino Jesus deve-se ao facto da mesma ter surgido na cidade de Praga, actual capital da República Checa, concretamente no santuário de Nossa Senhora das Vitórias, primeiro templo barroco da cidade, erigido de 1613 a 1644, pertença dos Carmelitas Descalços.
Tudo começou no século XVII, no primeiro período da sangrenta Guerra dos Trinta Anos, quando o Geral dos Carmelitas Descalços, o Venerável Frei Domingos de Jesus Maria, tinha sido enviado para o Império Austríaco para animar os exércitos católicos nas lutas do imperador alemão contra o príncipe eleitor do Palatinado, o calvinista Frederico. Em sinal de gratidão, em 1624 o Imperador Fernando II chamou os carmelitas para Praga, então capital do Sacro Império Romano Germânico, e ofereceu-lhes a igreja rebaptizada com o nome de Santa Maria da Vitória, pela ajuda concedida pela Mãe de Deus ao exército católico naquela batalha.
No ano de 1628, Frei João Luís da Assunção, então Prior dos Carmelitas Descalços da cidade, comunicou aos seus religiosos que tinha sentido uma força interior no sentido
de que venerassem de um modo especial o
Deus-Menino, para que Ele protegesse a
comunidade, e a fim de que os noviços aprendessem com Ele a ser pequeninos para entrarem no reino dos Céus.
Quase simultaneamente a Providência inspirou a Princesa Polyxene de Lobkowicz, que entretanto enviuvara, a oferecer ao convento carmelita uma imagem de cera do Menino Jesus, que possuía. A imagem representava Jesus, de pé, vestindo trajes reais, com o Globo na mão esquerda e a direita em atitude de abençoar. Essa imagem era uma querida recordação de família, pois a sua mãe, D. Maria Manrique de Lara, a recebera como presente de núpcias quando se casou com Vratislav de Pernstein, e a dera à filha também como prenda de casamento.
Ao desfazer-se da imagem a Princesa Polyxene disse ao Prior: “Eu vos ofereço, querido padre, o que mais quero no mundo. Honrai este Menino Jesus e assegurai-vos de que, enquanto O venerardes, nada vos faltará”.
O Pe. Frei João Luís agradeceu o presente, que vinha tão milagrosamente ao encontro do seu desejo, e ordenou que a imagem fosse colocada no altar do oratório do noviciado. Ali os carmelitas se reuniriam todos os dias para louvar o Divino Infante e encomendar-Lhe as suas necessidades.
No entanto, a devoção ao Divino Menino Jesus de Praga tem dois grandes apóstolos. O Frei Cirilo da Mãe de Deus e a venerável Margarida do Santíssimo Sacramento
O Frei Cirilo da Mãe de Deus, era religioso dos carmelitas da antiga observância, mas abraçara a reforma de Santa Teresa. Porém, no convento, em vez de encontrar a paz que tanto esperava, sentia-se como um réprobo, sofrendo as penas do inferno. Nada o consolava ou apaziguava.
O prior, notando-o triste e abatido, perguntou-lhe o que estava a acontecer. Frei Cirilo abriu-lhe o coração, contando todas as suas penas. “Uma vez que o Natal se aproxima - disse-lhe o Prior - por que não se põe aos pés do Santo Menino e lhe confia todas as suas penas? Verá como Ele o ajudará”.
Obedecendo, Frei Cirilo dirigiu-se à imagem do Menino Jesus: “Querido Menino, olhai para as minhas lágrimas! Estou a vossos pés, tende piedade de mim!” No mesmo instante, sentiu como que um raio de luz penetrar na sua alma, fazendo desaparecer todas as angústias, dúvidas e sofrimentos.
Comovido e sumamente agradecido, Frei Cirilo tornou-se um verdadeiro apóstolo do Divino Infante.
À venerável Margarida do Santíssimo Sacramento (1619-1648), Carmelita Descalça do Convento de Beaune, em França, coube a missão de incrementar a devoção ao Menino. Esta religiosa falecida com apenas 29 anos, entrara no convento, como pensionista, com apenas 11 anos. Entretanto, recebera a especial missão de propagar a devoção à divina infância de Jesus, que lhe revelara: “Eu te escolhi para honrar e tornar visível em ti a minha infância e a minha inocência, quando eu jazia no presépio”. A ela se deve a devoção dos dias 25 e da Coroinha do Menino Jesus de Praga.

nº 737 I 17 Janeiro ‘10

ORAÇÃO DE BENTO XVI


Por ocasião da visita de Bento XVI à República Checa, o Papa também visitou, no dia 26 de Setembro de 2009, a Igreja de Nossa Senhora da Vitória, onde se encontra a Imagem do Menino Jesus de Praga, e depois de ter oferecido uma coroa ao Divino Infante fez-lhe a Oração que se segue:

Senhor Jesus,
nós Vos contemplamos menino e acreditamos que sois o Filho de Deus,
feito homem pelo poder do Espírito Santo no seio da Virgem Maria.
Como em Belém, também nós,
com Maria, José, os Anjos e os pastores,
vos adoramos e vos reconhecemos como nosso único Salvador.
Vós fizestes-vos pobre para enriquecer-nos com a vossa pobreza;
fazei que nunca esqueçamos os pobres e todos aqueles que sofrem.
Protegei as nossas famílias.
Abençoai as crianças do mundo inteiro;
fazei que, entre nós,
reine sempre o amor que nos oferecestes
e que torna a vida mais feliz.
Ó Jesus,
fazei que todos reconheçam a verdade do vosso Nascimento
para que todos reconheçam
que viestes trazer à humanidade inteira a luz, a alegria e a paz.
Vós que sois Deus,
e viveis e reinais com o Pai,
na unidade do Espírito Santo,
pelos séculos dos séculos. Amém

nº 737 I 17 Janeiro ‘10

AVISOS



DOMINGO I 17
Celebramos neste Domingo a Festividade em honra do Menino Jesus de Praga.

SEGUNDA I 18
Início do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos.

QUARTA I 20
São Sebastião, Mártir (MF)

QUINTA I 21
Santa Inês, Virgem e Mártir, (MO)

DOMINGO I 24
Domingo dentro do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos
» Exposição do Santìssimo: Desde o final da missa das 18H.30 o Santtíssimo ficará Exposto atè às 21H.45.
Neste momento de oração que nos é proposto rezaremos de uma maneira especial pela unidade dos cristãos como é da vontade de Jesus Cristo.


nº 737 I 17 Janeiro ‘10

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A ÁGUA E O ESPÍRITO



O Baptismo de Jesus prefigura o nosso, no sentido de que, assim como naquele momento o Pai declarou a filiação divina de Jesus ungindo-O com o Espírito antes de iniciar a sua missão, também nós no Baptismo somos consagrados filhos de Deus em Jesus Cristo pelo Espírito Santo, e assim recebemos o compromisso da missão. No entanto, muitas vezes parece que somente recebemos o Baptismo de água e não o do Espírito Santo.

Neste Domingo depois da Epifania celebramos a Festa do Baptismo do Senhor, com que se encerra o ciclo litúrgico do Natal.
O Tempo da infância de Jesus já passou, agora Ele vai iniciar uma nova etapa na sua vida, vai dar início à sua missão, à missão que o Pai Lhe confiou, quando O enviou ao encontro dos homens. Esta festa situa-se perfeitamente no contexto das celebrações de Natal-Epifania, pois é mais uma manifestação de Jesus Cristo.
É verdade que quer no Natal quer na Epifania, o Jesus que se revela e manifesta aos homens é apenas uma criança, como aconteceu em Belém, quando foi revelado aos pastores, e como aconteceu com a adoração dos Magos. Agora uma nova Epifania, mas com Jesus já adulto, pelo que me atreveria a dizer que no Natal Jesus se revela às crianças (as festas de Natal-Epifania falam da infância de Jesus e são também as festas em que mais vibram as crianças), e agora manifesta-se aos cristãos mais adultos.
A cena do baptismo que São Lucas nos oferece apresenta um claro paralelismo com o que ele mesmo descreverá como o acontecimento inicial da Igreja, o Pentecostes, atribuindo a João a profecia: “Eu baptizo-vos com água, mas vai chegar quem é mais forte do que eu[…] Ele baptizar-vos-á com Espírito Santo e com o fogo”, procurando sublinhar o início da missão profética de Jesus Cristo, que depois continuará na Igreja através dos seus discípulos.
De facto o baptismo era um rito de penitência, onde as pessoas eram imersas na água, como sinal de querer iniciar uma vida nova. Por isso o Baptismo de Jesus tem um conteúdo e um sentido próprio que o diferenciam do sentido e significado do baptismo cristão. Mas também é certo que este baptismo de Jesus de alguma maneira prefigura, e inevitavelmente evoca, o nosso baptismo.
Embora, o baptismo de João fosse uma expressão do desejo de conversão, o facto de Jesus se colocar na fila dos pecadores é mais um sinal da encarnação de Deus entre os homens, Ele que não necessitava de qualquer purificação identifica-se com todos os que querem converter-se.
Se é verdade que Jesus se submeteu ao baptismo da água o mais importante é a teofania que tem lugar no Baptismo de Jesus, quando o Espírito, em forma de pomba, desce sobre Ele. Embora Jesus se tenha submetido ao baptismo de João como muitos outros judeus do seu tempo, a verdade é que há algo diferente, quando a voz do Pai se faz ouvir: “Tu és o meu Filho muito amado, em Ti pus toda a minha complacência”.
De alguma maneira, o Baptismo de Jesus prefigura o nosso, no sentido de que, assim como naquele momento o Pai declarou a filiação divina de Jesus ungindo-O com o Espírito antes de iniciar a sua missão, também nós no Baptismo somos consagrados filhos de Deus em Jesus Cristo pelo Espírito Santo, e assim recebemos o compromisso da missão.
Contudo, nos dias que correm muitos cristãos adultos, parecem continuar a viver uma fé de criança. Parece que não querem deixar o idílio do presépio de Belém, ou continuar a contemplar o Menino como o fizeram os Magos.
Há falta de compromisso cristão; a vida de cada dia em vez de ser um testemunho da fé no Filho de Deus, tantas vezes se revela como uma negação do amor do Pai, fonte de bondade e perdão.
Vão-se esquecendo os valores cristãos, como se nos tivéssemos esquecido dos nossos compromissos baptismais, porque os valores materialistas e hedonistas vão sentando arrais nas nossas vidas. Por isso não admira que vivamos num mundo tão confuso, onde grassa o egoísmo, a exploração, num mundo onde a criminalidade campeia, e os nossos lamentos aumentam, como se nós não tivéssemos nada a ver com toda esta situação!
Certamente que todos nós, muito ou pouco, temos que responder por todas essas situações, pois tantas vezes nos tem faltado a coerência com a fé do nosso baptismo!
Por vezes chego a pensar que nós, outrora, como no Jordão, somente fomos baptizados na água e que não recebemos o Baptismo do Espírito Santo, que João já então profetizara.

nº 736 I 10 Janeiro ‘10

ANÚNCIO DAS CELEBRAÇÕES


A Liturgia prevê que no Solenidade da Epifania se faça o anúncio das celebrações móveis. Se esse pode ser um momento mais ou menos solene, pois depende de como seja feito, parece-me, no entanto, que o mesmo gesto pouca importância tem, pois torna-se um pouco difícil memorizar várias datas ao mesmo tempo. Por isso, julgo ser preferível, fazê-lo na nossa Chama Viva:

Irmãos caríssimos,
a glória do Senhor manifestou-se no meio de nós
até à sua vinda no fim dos tempos.
Nos ritmos e nas vicissitudes do tempo,
recordamos e vivemos os mistérios da salvação.
O centro de todo o ano litúrgico
é o Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado,
que culminará no Domingo de Páscoa, este ano a 4 de Abril.
Em cada domingo, Páscoa semanal,
a santa Igreja torna presente este grande acontecimento,
no qual Jesus Cristo venceu o pecado e a morte.
Da celebração da Páscoa do Senhor
derivam todas as celebrações do ano Litúrgico:
as Cinzas, início da Quaresma, a 17 de Fevereiro;
a Ascensão do Senhor, a 16 de Maio;
o Pentecostes, a 23 de Maio;
o primeiro Domingo do Advento, a 28 de Novembro.
Também nas festas da Santa Mãe de Deus,
dos apóstolos, dos santos
e na Comemoração dos Fiéis Defuntos,
a Igreja peregrina sobre a terra
proclama a Páscoa do Senhor.
A Cristo, que era, que é e que há de vir,
Senhor do tempo e da história,
louvor e glória pelos séculos dos séculos.
Amém.


nº 736 I 10 Janeiro ‘10

AVISOS


DOMINGO I 10
Celebramos neste Domingo a Festa do Baptismo do Senhor, encerrando, assim, o tempo de Natal.

QUARTA I 13
Santo Hilário, Bispo e Doutor, (MF)

DOMINGO I 17
Neste Segundo Domingo do Tempo Comum celebramos, segundo a tradição da Ordem, a Festa em honra do Menino Jesus de Praga.

Tempo Comum: Com a celebração da Festa do Baptismo do Senhor, encerramos o tempo de Natal. Assim, Segunda-feira, dia 11, iniciamos o Tempo Ordinário ou Tempo Comum. Aos domingos continuaremos o ciclo C, enquanto nas leituras das missas, à semana, deve-se tomar o leccionário dos anos pares.

AGRADECIMENTO: Queremos agradecer a todas as pessoas que colaboraram na grupo do “cantar dos Reis” ou “Janeiras”, bem como a todos os que em suas casas nos acolheram. As ofertas recolhidas destinam-se a custear as obras da Capela da Assunção, e do Centro Pastoral São João da Cruz.


nº 736 I 10 Janeiro ‘10

sábado, 2 de janeiro de 2010

SEGUIR A ESTRELA



A estrela que os Magos viram e seguiram, é o mesmo Jesus Cristo, que continua a irradiar a sua luz para nos conduzir até Deus. Essa luz é a sua Palavra, que se encontra gravada no Evangelho. Cristo é a Estrela que irradia luz e ilumina, que nos aquece, e orienta. A nossa missão, e a de todos os homens de Boa vontade é Seguir essa Estrela.

Celebramos neste Domingo a segunda grande festa de Natal, a Solenidade da Epifania, popularmente conhecida como a festa dos Reis (Magos), e que outra coisa não é do que a manifestação de Jesus aos gentios, com a consequente oferta da salvação a todos os povos.
Durante séculos os judeus julgavam-se os únicos destinatários da salvação e os herdeiros do Reino de Deus. No entanto, uma leitura atenta dos textos bíblicos, leva-nos a pensar que os profetas já há muito tinham anunciado a universalidade da Salvação. Assim no trecho da primeira leitura, do profeta Isaías, deparámo-nos com um esplêndida visão da entrada dos povos pagãos na Igreja. Isaías profetiza o regresso dos exilados a Jerusalém, comparando esta cidade a uma enlutada mãe, pela dispersão de seus filhos, mas que em breve se regozijará pelo seu regresso.
A liturgia considera que essa profecia se cumpriu na Igreja, pois ela é uma Mãe que se alegra ao ver os seus filhos regressarem de longe: “Olha ao redor e vê: Todos se reúnem e vêm ao teu encontro; os teus filhos vão chegar de longe e as tuas filhas são trazidas nos braços”.
Esta é uma visão de universalidade, como uma grande procissão de povos que procedem de todas as partes do mundo e convergem na cidade santa, a Igreja. Mas estes povos não vêm com as mãos vazias, mas sim trazendo as suas ofertas.
Isso mesmo, podemos depreender do trecho do Evangelho que nos é nos oferece a Liturgia da Palavra. Diz-nos São Mateus, que um dia chegaram a Jerusalém, uns Magos, vindo do Oriente, que puseram em pânico a cidade quando perguntaram: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós viemos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O”.
Ninguém sabia onde esse rei tinha nascido, mas Herodes, perturbado por tão inusitada pergunta, reúne os sábios do seu reino, os príncipes dos sacerdotes e os escribas, que o informam que, segundo as profecias, deveria ter nascido em Belém de Judá.
Ainda aterrorizado, Herodes comunica aos Magos o profetizado local do nascimento do rei dos Judeus. Alegraram-se os Magos, e de novo se põem a caminho, reaparecendo a estrela, que os conduz até ao presépio. Aí prostram-se de joelhos, adoram-n’O, abrem os seus tesouros e oferecem-Lhe os seus presentes: ouro, incenso e mirra.
Os magos representam todos os homens que não sabem de Deus outra cosa senão o que adivinham no silêncio das estrelas. São as primícias da gentilidade, dos que hão-de vir de Oriente e Ocidente para sentar-se na mesa do reino, já que O que nasceu em Belém não é somente o rei dos judeus mas também o salvador do mundo, de judeus e gentios, que veio salvar todos os homens.
Vale a pena descrever o caminho da fé que nos apresenta o Evangelho: os magos descobrem um sinal (a estrela), respondem à chamada, obedecendo sem desfalecer; informam-se, procuram, perguntam e finalmente, encontram; com uma “grande alegria descobrem o Menino, com Maria, sua Mãe. Caindo de joelhos adoram-n’O.
Este é o símbolo do itinerário da fé que percorreram todos os são vistos como os primeiros crentes não judeus; este é o caminho que cada homem e mulher é chamado a percorrer.
Hoje há ainda muitas estrelas no céu. Há muitos homens que passam horas e horas a contemplar o firmamento, ávidos de encontrar novas estrelas. Estrelas diferentes, mas sem a “sabedoria” dos Magos, que procuravam uma estrela que os conduzisse a Deus, enquanto os cientistas procuram estrelas que os conduzam ao estrelato da fama, pelas suas descobertas!
O cristão não deve perder tempo com essas minudências, porque a estrela que os Magos viram e seguiram, é o mesmo Jesus Cristo, que continua a irradiar a sua luz para nos conduzir até Deus. Essa luz é a sua Palavra, que se encontra gravada no Evangelho. Cristo é a Estrela que irradia luz e ilumina, que nos aquece, e orienta.
Agora a nossa missão, e a de todos os homens de boa vontade é seguir a Estrela, e ao encontrá-l’O também devemos abrir os nossos tesouros e oferecer-Lhe presentes: as nossas boas obras!

nº 735 I 03 Janeiro ‘10

OS REIS MAGOS


O texto da Adoração dos Magos, que nos oferece o Evangelho de Mateus, não nos diz quantos eram e muito menos os seus nomes. Apenas nos diz que abrindo os seus tesouros ofereceram ao Menino ouro, incenso e mirra. Talvez, pelo número dos presentes, conjugados com outras referências bíblicas, a tradição diz que eram três.
Igualmente, ainda segunda uma antiga tradição, foi-lhes imposto os nomes de Melchior, Gaspar e Baltasar, de acordo com as qualidades de cada um deles.
Gaspar significa aquele que vai com amor; Melchior, o que anda com suavidade, e guia usando de mansidão e acariciando; Baltasar, o que obedece de imediato e sem discutir, isto é, sujeita a vontade própria aos desejos de Deus.
No entanto, segundo as revelações que Deus concedeu à Beata Ana Catarina Emmerich, esses não eram os seus verdadeiros nomes.
Os nomes dos três Reis Magos, enquanto pagãos, seriam: Mensor, Teokeno e Sair. Dois deles porém, receberiam nome cristão ao serem baptizados.
Mensor, branco mas de tez morena, foi baptizado por São Tomé, a seguir à morte de Jesus Cristo, recebendo no baptismo o nome de Leandro.
Teokeno, de cor branca, o que estava doente quando Jesus o visitou, recebeu no baptismo o nome de Leão.
Sair, de cor escura, já tinha falecido ao tempo do Senhor, por isso, recebeu o baptismo de desejo.
Mensor, que é como dizer: o cristão Leandro, era da Caldeia, e a cidade onde nasceu, tinha um nome parecido com Acaiaia o Acaiacul. Fora edificada numa ilha e era rodeada por um rio. Porém, Mensor residia habitualmente na terra de pastagens, no meio dos rebanhos.
Estas são algumas respostas, às muitas perguntas que nos fazemos acerca dos Magos: donde vieram, como se chamavam, o que faziam, que embora sem qualquer rigor cientifico, sempre atenuam a nossa curiosidade.

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AVISOS


DOMINGO I 03
Celebramos neste Domingo a Solenidade da Epifania do Senhor.

QUINTA I 07
Primeira Quinta-feira do Mês.
»17h.45: Esposição e Adoração do Santíssimo. Neste momento de oração, orientado pelos Ministros da Comunhão, rezaremos pelas vocações, e de um modo especial pelas vocações à nosssa Ordem e à nossa Província.

SEXTA I 08
São Pedro Tomás, Bispo (MF)

SÁBADO I 21
Santo André Corsini, Bispo (MF)

Estão em distribuição as listas de Leitores e de Ministros da Comunhão para os próximos meses.

CEIA DE REIS: Estão abertas as inscrições para a Ceia de Reis, que terá lugar no próximo dia 9 de Janeiro, pelas 20H.00 . Para grupos de seis a oito pessoas procuraremos reservar mesa.



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